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  • Os Livros da Semana: Paul Schrader, teatro de revista, fosforozitos de Robert Walser e o agente Jorge Jardim

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    Bom, estão a altura dos livros. Eu trago esta semana um livrinho estranho e surpreendente,
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    quase insignificante no melhor sentido da palavra, onde já tive que o autor com certeza
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    "não se recusaria a aplicar a muito do que escreveu", é o próprio Diz, no último texto
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    deste livro, desejo ser ignorado, apesar desse desejo Robert Vosser, o escritor de Suíço
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    de Lingualma, não caiu no esquecimento, tornou-se até uma espécie de autor de culto,
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    há até todo exemplo um dos habitantes do barro dos senhores de Gonçalem Tavarza,
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    ao Senhor Váluzsar, este livro chama "Sinza, a Gulha, lápis e fósforzitos",
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    reunam com os juntos textos que fazem os autítulos e que são uma espécie de pequenas
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    vinhetas em que Robert Vosser põe a atenção em pequenos objetos inanimados
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    de danelhos, uma vida própria, podem ser umas louvas, um candidheiro, ou até um botão,
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    um dos textos chamas "descurso" ou "un botão", e é mesmo isso.
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    O propósito deste olhar está explicado o logo no texto inicial, onde Robert Vosser escreve,
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    creio que não me equivoco muito se me arriscar a acreditar que apenas basta abrir os olhos
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    e olhar atentamente em redor para ver coisas que são valiosas, se as contemplarmos com
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    alguma intimidade e cuidado.
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    "Sinza, a Gulha, lápis e fósforzitos de Robert Vosser", a edição a Ciri Alvinho.
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    O João Miguel Tavá, atrás, abriu grafido de um capitalista do tempo da outra senhora.
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    É barça, não é possível reduzir o apenas um adjetivo, é...
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    Isto faz parte da série, pessoas que já têm um 10 chegue no Netflix, tivessem-nos
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    e não está desunido.
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    Porque a vida de Jorge Agninha é uma vida, a possivelmente, toda na área.
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    Este livro é uma redição, a primeira edição tinha sido em 96, pelo Albert Einstein, estava
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    ajustada, agora é um chute reditou em boa hora, é da autoguia de José Ferreira Antunes.
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    E que fez um imestre trabalho, eu entrevista o quase uma centena de pessoas.
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    E este Jorge Agninha foi tudo, foi...
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    Tu chamaste-lo de capitalista, é verdade, eu estou à empresa de paixão, paul e mão, foi
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    super secretário do Estado do Antustado, não foi enviado de salas, a que caiu tenno, foi
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    de estabilizador, a gangolim, a sambique e depois negociador, um planil golpe de Estado, foi
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    o chefe de tropas especiais, é uma personagem incrível, ainda por cima foi pai de 12 filhos,
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    é valo em acimento.
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    O Pedro Mexí atrás, reflexão sobre cinema.
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    É um clássico da crítica de cinema, é em 6ª cinema, um livro de Paul Schrader, chamado
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    o estilo transcendental no cinema, o Zubrisson e a Dreyah, o Paul Schrader não se enneaste
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    muito conhecido e é talvez com o Peter Bogue da Anovidis o mais importante dos críticos
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    que se tornaram cinheastas.
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    E o argumento já está que se dreva?
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    É o argumento de está que se dreva.
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    E o Schrader foi educado, teve uma educação que a Avenida está muito estreita e decidiu,
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    depois a paixão sobre o cinema, que não permitiu, permitiu não ver cinema até a adolescência.
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    E então neste livro é o no fundo, tinha 24 anos, é um investidor o dinário pague a inconstidade,
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    e ele tenta encontrar qualquer coisa de comum nos filmes, aquela chama de transcendentais,
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    o estilo transcendental é o estilo dos filmes em que querem falar do sagrado, como sabem,
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    é um tema difícil de falar sobre, sobre ele, e até os escolheis trascinheastas, o Zubrisson
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    e o Dreyer, e até se deleque há uma forma de falar do sagrado, que é o estilo transcendental,
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    que é transversal às culturas, é uma forma de representação e não sistema de crianças
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    e eles tudo isso, e tem um profício novo sobre o slow cinema, que não tem muito a ver com o resto,
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    mas enfim, é um anex muito interessante sobre as tendências do cinema nos últimos 20 e 30 anos.
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    Sim,mos do cinema para o teatro de revista.
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    Exatamente, ó Carlos, este é um volume fascinante.
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    Deus dizer que é um volume... é cada um tem as suas opções de sagrado, sim.
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    É um volume fascinante, que se chama teatro de revista em Portugal, revistas perdidas e outras,
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    1858 e 1868, é um estudo reparem, é bastante volumoso, até porque tem, digamos aqui,
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    várias revistas, transcritas, antigas que se julgavam perdidas e outras entrevistas...
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    Respetado por estudar a revista.
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    O teatro de revista é a teatro de revista do ano, seria o seu nome completo, porque é
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    disse que se trata, é de percorrer as notícias do ano e comentá-las.
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    Eu, eu, eu organizado pela Eugenia Vásquez, o que faz um, uma espécie de estudo inicial,
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    que valeria o livro sobre ele, até porque só nas hipígrafas, a gente já se diverte muito,
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    e a gente já percebe que, digamos, partidários do teatro de revista, que até se comprasem,
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    como, digamos, um certo desbregamento, e dizem, é assim mesmo, com chalassa grossa e o
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    Call on the Lock, que são trocaditos.
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    Mas, por exemplo, temos fialho da alméida, que mais à frente, a Eugenia Vásquez diz que,
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    quando morreu deixou uma revista escrita, mas que aqui ele diz assim, as revistas do ano tornaram
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    sem focos coléricos, do já arrancada, vilutamente, moral do nosso povo.
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    Portanto, são cartinos sem saborões, dos recessos suspeitos das letras, sacodem o rira
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    alcoólico da corja, na loucura moral dos pobres.
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    -Engrecerismo da Alcólica.
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    -Exatamente, né, graça.
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    -E reparem?
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    -É, ele vai mais longe.
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    -Ah, ainda lugar para a colaboração, a vulsa e porca dos atores, que metem sua casa
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    mais feses.
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    -Ipotanto.
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    -Ah, tem aqui todas...
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    Há várias transcrições de revistas, sempre, alogóricas, né, uma cena em que hipocrisia
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    as tupirias e o fanatismo conversam.
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    -Esta distância parece nos, digamos, ingênus, mas é muito interessante.
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    -Fica ao teatro de revista, compilado por Eugenio Vás, que está concluída mais uma
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    reunião de semanal.
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    Doas 8 dias, à mesma hora, sempre em pós-caste de qualquer hora pedrem o dia João Miguel
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    Davás e Ricardo Rúspere.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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