• lista de episodios - sobre
  • Livros da Semana: Kafka, Espada, Mann (mas o Heinrich, não o Thomas) e Rabelais

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    Mais uma semana, o tempo passa rápido.
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    Nesta, o Renou Etek assume a pasta do "incontrolável",
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    que totala em capacidade que nós temos em controlar
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    certas e determinadas situações, algumas delas,
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    um tanto ou quanto com os trascedoras.
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    Por exemplo, um ataque de espirras incontrolável,
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    uma gargalhada sem controle,
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    um aroto, um pãozinho-minisparado, quem nunca.
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    Os sons libidosos dos nossos vizinhos,
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    tudo isto é impossível de controlar.
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    Isto e mais uma nova edição do Big Brother, claro,
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    que vai lá na séptua gésima quarta edição.
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    Ao menos no Renou Etek, quase tudo é controlável,
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    graças a app, marno, o aquecimento, o tempo de carregamento,
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    os estoffos, etc.
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    E, em um descanso sentir que pelo menos no nosso automóvel
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    temos control.
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    Assim como também é um descanso saber que o programa que se segue
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    é incontrolávelmente bom.
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    Por isso, aproveite.
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    Está na altura dos livros. E eu trago desta vez um pequeno
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    livrinho artesanal cozido a mão,
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    como a tiragem é muito pequena,
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    que é uma pequena pressuridade,
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    é uma edição da liberaria Flaner do Porto,
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    chama-se "Flor Silvestres"
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    e reúne poemas escolhidos de Abase, que era o Shtami.
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    O sinhasta iraniano morreu em 2016,
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    e ainda recentemente estivaram a exibição
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    nos cinemas dois dos filmos mais aclamados,
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    que ele realizou, quem os viu e quem os conhece
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    não vai surpreender-se com a delicadeza desta poesia,
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    por onde passa o Espírito Aiku,
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    a forma tradicional da poesia japonesa.
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    Aliás, talvez não por acaso, a última longa metragem de Abase,
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    que era o Shtami, foi realizada precisamente no Japão.
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    Os poemas deste livro são poemas brevíssimos,
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    poemas na maior parte dos casos,
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    onde a contemplação da natureza
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    tem o lugar central, um exemplo apenas,
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    para além do bem e do mal o céu é azul.
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    Fulas Silvestres poemas escolhidos de Abase,
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    que era o Shtami, traduzidos por Bernardo Saide,
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    e São da Flanar.
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    O João Miguel Tavares traz um livro
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    para crianças sobre as lojas.
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    Sim, mas é daqueles livros para crianças,
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    hoje em dia, cada vez mais.
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    -Crianças. -Esse era.
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    -Exato, crianças e depois de espaisas
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    aproveitam para legar com os mil,
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    e também aparentem em mesmo.
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    Este livro é de uma coleção muito interessante,
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    que é patológico, faz para a imprensa nacional.
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    Já saíram vários volumes,
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    tipo de volumes de culturas,
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    grausso, determinados temas.
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    Este é sobre os azules,
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    e escrito pelo António Olega Urso,
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    que é o átimo ilustrado pelo Felipe Abrantes,
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    e portanto é uma viagem por aquilo que é o azulejo português
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    desde o século 16 até o presente,
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    e onde se aprenda e imessa coisa de um tema fascinante.
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    O pedra-mexia traz um clássico das viagens
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    na leitratura portuguesa.
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    -É uma nova edição das ilhas desconhecidas do Vlobrandão,
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    que é cada vez mais reconhecido
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    como nos grandes escritores do século 20,
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    um escritor muito suígênido,
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    e ele tinha escrito um livro muito conhecido,
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    também chamado, os pescadores,
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    e este é quase como uma sequela,
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    vai aos assortos em 1924,
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    vai deliberadamente para escrever o livro,
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    ele tinha atenção sobre todo visitar o coro,
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    e de escrever sobre o coro,
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    mas acaba para escrever sobre as várias ilhas,
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    o livro séico, como disse,
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    em 27 é a testa nova edição que tem,
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    que ele está da pela companhia das ilhas,
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    aproveitadamente, uma brava editora da edia do pico,
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    e com a precisação do Vasco da Escosa,
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    tem, como disse, o Pedro Silvairão,
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    o Pedro Silvairão do Profácio,
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    tem três componentes caramente seriam
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    na univer de viagens,
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    na univer de paisagens e figuras,
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    mas também é univer sobre o inigma dos assortos,
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    da qualquer coisa que está completamente longe,
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    do exterior tipo da visão turística,
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    e com a abietrífica,
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    e portanto é como tudo que o Vlobrandão escreveu,
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    é univer de faixirante.
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    -O Ricardo Raúse Pereira traz a poesia de Luis Anet Jorge.
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    -O Luis Anet Jorge, sim.
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    -Quem ensina a cair.
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    -Pois ensina exatamente,
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    é a terceira edição, na verdade,
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    mas sei o agora há muito pouco tempo,
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    é isso, é a poesia de Luis Anet Jorge,
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    a edição do Prósofro do Cabral Martins,
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    foi meu Prósofro do Paro, não tenho, não foi meu.
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    -É meu. -É meu.
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    São gerações e gerações que eu entendi.
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    Vem, bem, gerações tão longe em quase uma da outra,
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    e o Prósofro do Cabral Martins consegue ensinar as ambas,
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    é impersonante.
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    -Sem feitos tão desagradados,
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    -Eu sou hetropósito.
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    -E a Luis Anet Jorge, sim,
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    tem, por exemplo, um poem,
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    que se chama "Quê aliás", um poem, ela é muito conhecida,
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    e que dá nome aliás, a um podcast sobre o poesia,
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    que se chama "O poem, ensina a cair".
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    E que diz o sim, "O poem ensina a cair
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    sobre os vários solos,
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    desde perder o chão repentino sobre os peixes,
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    como se perda os sentidos numa queda de demor
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    ao encontro do cabo onde a terra abate,
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    e a focão da ausência é excede".
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    Até a queda vinda da lenta valupe de cair,
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    quando a faça tinge o sol numa curva de algada subtil,
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    uma vene a ninguém especial,
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    especialmente a nós, o nome na agente-imposto.
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    -Vou retribuir essa maldade.
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    -É a saudade como?
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    -Mas eu falo ler em vocês.
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    Está contudo na análise da semana,
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    voltamos dois ou oitos dias,
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    o bacaróis é empodcaste,
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    como o Pedro Messia,
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    João Miguel Tavárez e Ricardo Rújpere.
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    [Música]
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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