Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Livros da Semana: Linda Nochlin, Ruy Castro, Colecção PERERÊ e Flaubert

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Mais uma semana, o tempo passa rápido.

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Nesta, o Renou Etek assume a pasta do "incontrolável",

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que totala em capacidade que nós temos em controlar

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certas e determinadas situações, algumas delas,

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um tanto ou quanto com os trascedoras.

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Por exemplo, um ataque de espirras incontrolável,

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uma gargalhada sem controle,

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um aroto, um pãozinho-minisparado, quem nunca.

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Os sons libidosos dos nossos vizinhos,

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tudo isto é impossível de controlar.

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Isto e mais uma nova edição do Big Brother, claro,

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que vai lá na séptua gésima quarta edição.

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Ao menos no Renou Etek, quase tudo é controlar a vela,

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graças a app, marno, o aquecimento, o tempo de carregamento,

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os estoffos, etc.

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E, em um descanso sentir que pelo menos no nosso automóvel

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temos control.

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Assim como também é um descanso saber que o programa que se segue

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é incontrolávelmente bom.

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Por isso, aproveite.

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São autoros dos livros e eu trago esta semana um livro

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com um título ironique e provocatório,

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a própria autora numa primeira versão,

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entre tanto corrigida, apresentável este ensai,

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definindo como implicações do movimento de libertação

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da mulher para a história da arte

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e para o cenário da contemporaneidade.

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Ou, e vou continuar a citar,

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perguntas, parvas merecem respostas compridas.

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A resposta comprida é precisamente este ensai.

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A pergunta parva é o próprio título provocatório do livro,

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porque não houve grandes mulheres artistas.

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A esturadora da arte linda, Nostlin,

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que ouvia a pergunta com frequência,

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que considerava a parva,

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tendo todos a montá-la nesta resposta comprida.

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Para citar os termos da própria enseista,

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perguntas, parvas merecem respostas compridas.

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A resposta, este ensai, portanto, foi publicada originalmente em 1971

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e é um livro que viria a torrar-se central numa abordagem

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feminista à história da arte,

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com o propósito declarado da autora

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de fazer uma revisão de conceitos

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como de grandeza artística,

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enquanto qualidade inata,

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ou de reavaliação das condições de produção artística.

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Se, apenas um exemplo simples de estado no livro,

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as mulheres viram-lhes negadas ao longo dos séculos,

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até ao século 19, a possibilidade de praticar em o desenho,

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para um modelo no, ou seja, com que doia a enseista,

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ou que está em causa nesta debate,

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não é o gênio individual ou a falta dele,

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é as condições em que esse gênio pode operar,

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porque não houve grandes mulheres artistas

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de linda, noxelin edição VS.

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O João Miguel Taváres sugera um grande biógrafo língua portuguesa.

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Exatamente.

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Existem grandes biógrafos, muitos,

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é um língua inglês, mas é um língua portuguesa,

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de facto, infelizmente eles se cacem,

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o ruco castigo é possivelmente o maior de todos,

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ele tem o livro extraordinários,

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como o cheiro de saudade,

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ou biografia do garrecha,

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do Náução do Rodrigues.

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E agora, eu clico aquilo que aprendeu a fazer aquelas biografias,

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num livro que é esta vida proscrito,

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ciência e arte da biografia,

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em que está baseado em cursos que eu foi dando ao longo da vida,

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exatamente como com os seus biografias,

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que é calem desse látip prático e muito útil,

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para quem se interessa pelo tema,

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também está cheio de histórias,

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como só o Ricardo é capaz de contar,

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e portanto, é um livro absolutamente deliciosos

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que se leis em de um fogo.

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O Pedro Messia traz flobér,

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num livro relativamente raro?

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Sim, é um livro em só o livro que tem que eu falo sobre o que?

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- De qual? - A Lofa Lbert, que era o...

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- Que tem qual? - Que tem qual?

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- Flobér, que tem qual?

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Fez várias versões, e a versão final foi publicada em 1864,

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e a obra do Flobér,

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a obra humana, que era de Flobér,

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achou-se sempre a entrada de província e irudição,

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e a fantasia, e este livro está forte metulada, a fantasia,

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é sobre este hermito que vive no alto,

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uma cabana no alto na montanha,

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e que é confrontado com visões, tentações, desaj reprimidos,

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e é um livro alucinante,

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muito diferente àquela naturalismo,

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sofisticada, embora também seja muito sofisticada,

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do Flobér, e, como diz o Paul Valerino,

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um teste que vem nesta edição com o profácio,

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em que ele percebe que a tentação é a nossa condição.

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- O Ricardo Roussperer atrás, livros infantis.

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- Exatamente, porque não, Carlos, os nossos espectadores e ouvintes.

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- Por os nossos espectadores mais pequenos,

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que as as as as as as as as os naturados, que tiremos.

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- Mas por os pais dos espectadores mais pequenos.

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- É uma nova coleção de litratura infantórios,

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o União São Clássicos da litratura infantórios de União Brasileira,

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coleção que chama Periri,

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e este são os dois primeiros volumes,

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o primeiro, o que se chama Flicts do Ziraldo,

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é a história de uma cor que não é bem igual às outras,

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e por isso tem algumas dificuldades,

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mas depois por causa da história de livre é curiosa,

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e emvolve o primeiro homem a pisar a lua,

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que confirmou que a lua é de facto da cor Flicts.

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- Um spoiler, um spoiler.

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- Não, isso não vem no livro, pá.

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Essa parte não é um livro.

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- O artigo, o artigo, o artigo, o artigo,

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o artigo, é sobre uma menina que arranja uma estratégia

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por causa entlegia-lo para vencer o medo.

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- Chepeuzinho em amarelo.

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- Está concluído mais uma reunião semaraldo,

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dois ou oiteles, a mesma hora, os mesmos de sempre,

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também em podcast, pedimos cias,

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vamos em alta vasca, e recardo-rosca.

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[Música]

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- Sim.

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[Música]

Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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