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    • Livros da semana: Rui Cardoso Martins, Patrícia Mamona, Voltaire e uma comédia racial

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    Vamos falar do outro relieve-se que merece a estar em Mabelitecas.
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    É a traga esta semana um livro que ri um 11 contos do escritor
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    Ricardo Os Martins, os contos que eu fiz escrevendo ao longo dos últimos 20 anos,
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    como diz o próprio autor na nota introduutória, é convite ou, por ministério alimentar,
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    por acaso um dos convite os famílios. O conto que abra, o livro foi escrito para o primeiro número de revista granta
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    ainda antes da revista ter uma direção editorial de prestígio, como de hoje.
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    Os contos do Ricardo Os Martins, tal como os romance saldiás, surpreendem habitualmente play de inicial,
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    mas sobretudo por nunca serem esquemáticos no desenvolvimento dessa de inicial.
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    O cadáver de uma mulher abojar no tejo serve para nos dar a ver o cotidiano cansado dos passageiros do castileiro
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    que vão trabalhar para o Lisbou a primeira dose da manhã, o ponto de vista de Fernando Magalhens
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    do alto de estal na praça do estilo serve para podermos olhar com outros olhos uma zona popular de Lisboa,
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    uma conversa de café entre dois amigos escutada pelo narrador serve para recuperar-mos para uma recuperação
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    da ideia do amor romântica, partido da memória literária de Camilo Castal Branco,
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    e por aí adiante são 11 contos, é um grande livro de contos,
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    a cresça ainda ao facto ser publicado por uma editorial de Antigena, como autor,
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    uma pequena editora de resistência literária chamada Filigrana,
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    quem não encontrará este livro nas librarias e é possível que a distribuição não seja processional,
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    o livro chama-se passagem pelo vazio, encontrou facilmente na internet, tem Filigrana, Ethan, o trascinho,
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    editora.pt, passagem pelo vazio e outros contos João Miguel Tavar, que é lente de ano,
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    a coxar desta reenação, e somos os dois talar e o retrasse, agora, uma campanha.
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    Exatamente, uma campanha, que é, para te ensinar, o J.P. de Cortes,
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    ele é, em segundo, um grande fotógrafo, ele é também o co-editor,
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    e o confundador da Pierre Von Klast, que é uma grande editora de livros de art e fotografia,
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    e ele teve aqui esta ideia que foi antes dos jogos olímpicos de Tockkki,
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    de 2020, então depois a Patrícia Mamana ganhou uma medalha de prata,
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    e de uma timpul salto, ele acompanhou essa preparação, e esse livro,
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    são as fotografias de todo o treino até chegar a aquele momento, junto também com algumas imagens
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    tigadas da escamas televisão, do próprio momento do tripul salto e desse salto vitorioso
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    da Patrícia Mamana em Tockkki, e é realmente uma homenagem enorme aqui,
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    que é o esforço de um atleta da alta competição.
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    Pedro Messia, atrás de Volterra.
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    Sim, é um livro chamado "Pretrata de Sabatularencia", que é mais conhecido que lido,
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    como com a sua dos livros de teria política, e é um livro que nos lembra que
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    que são atularencia na cheio, está rica e mental ligada à questão da regligião,
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    mas é evidentemente que vale para muitos outros assuntos, e só para dizer
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    que são outras ideias, aliás todas elas muito mais referidas no excelente profácio
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    do José Mérano da Justo, que também é o trotutor, que é a questão da autonomia
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    do direito, a evolução da autonomia do direito faz sacolegião, a valorização
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    da autonomia do sujeito, embora se metida um estado forte, como eu voltei a aliás,
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    até costava, e sobretudo isso está no profácio, que é a ideia da tolerância
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    como manter o conflito não iluminando o outro, nem iluminando as paixões políticas,
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    bem bem muito atual.
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    - Recada-nos para ele atrás uma comédia racial?
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    - Exatamente, o que é pregoso logo à partida, é uma comédia racial,
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    acho que ele está por Jorge Schuiller, um autor negro, agora já agora confém o sublinheiriste,
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    só para termos alguma hipótese de redenção, mas é uma comédia que parte do seguinte ponto de partida,
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    um cientista, descobre um módulo de fazer com que pessoas negras conseguiam transformar
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    sem pessoas brancas, isso provoca dois ou três sobressaltos, e é um partesto para o autor,
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    satirizar o cúcleo que se clã e a ideia de suprimacia branca, que bem precisa de ser satirizada,
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    mas também a ideia das identidades vistas com essências biológicas, como diz o miacoto no profácio,
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    e portanto toda a gente apanha, o que significa, que é importante,
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    para se petarem, para ler, antes que o mercado, o vábanir de certas bibliotecas.
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    - Se chama-se negro nunca mais, e assim se conclui há análise da semana,
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    voltamos dois ou oito dias com uma nova conversa à volta dos temas da semana,
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    e os supeitos do costume vão me guiar o tavares, peso um cheirro e Ricardo ou o Espreia.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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