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  • Livros da semana: Rulfo, Sousa Lobo, Mandelstam e Sontag

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    Os livros da Semana, Tanguy, Patrocínio, Renou etec.
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    Bom, está na altura dos livros e esta Semana o Trago,
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    uma obra prima da litratura latina-americana,
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    ainda antes do chamado Búmida, fama mundial do Riliz Marge,
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    que legarcia Marques, os criatórios mexicanos, Ruan Rufo,
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    publicou dois livros nos anos 50 do século passado
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    e com apenas dois livros tornou-se um nome central
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    da litratura em língua Espanhola, primeiro com o livro de contos em 1953
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    e dois anos mais tarde em 55 com este Pedro Paramo.
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    É um rumo a se breve, rir e está agora com um prefácio,
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    precisamente que arcia Marques num belo tributo,
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    um livro sobre uma cidade fantasma, a história extraordinária,
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    mas acima de tudo o que faz deste rumo a sua obra prima
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    é o modo como Ruan Rufo numa linguagem seca sem qualquer tipo de excesso,
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    mas que uma vai construindo uma narrativa em que é pouco e pouco
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    com avance e recursos se desvenda quem é Pedro Paramo,
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    o nome do título e a história de violência que matou aquela cidade.
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    Nossa senhora disse que este livro é uma obra prima,
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    Pedro Paramo de Ruan Rufo edição Cavalto Ferro,
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    o Pedro Mexia traz esta semana sorpreendentemente um livro de bonecos.
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    - Oh, nada, não. - Banda desenhada.
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    - Não, não, é uma novela gráfica.
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    - Ah, vamos ao lado do Banda desenhada. - Perceira de chamada.
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    - Do Francisco José Lóbo, que chama Cartas Iglesias,
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    o Tula Chilicão Carney, é um livro que o estítulo tem a ver com o facto de ser
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    ter sido um livro ter sido escrito e ter sido desenhada entre Londres,
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    onde o Francisco José Lóbo vive e tormos ao abrigo de uma bolsa de fundação.
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    Essa é o exemplo de fundação.
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    - Isso aqui. - Isso aqui. - Isso aqui.
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    - O abrigo de uma bolsa de fundação. - O que é isso?
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    - Isso aqui. - Isso aqui.
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    - Isso aqui. - Isso aqui.
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    - É um livro mais uma vez, um livro autobiográfico,
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    onde há uma grande presença da bucatolicismo, complica, digamos,
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    e da investigação sobre o que é isto de fazer bonecos, como tu dirias.
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    - E mas também tem uma dimensão em inglês muito forte sobre uma reação a Ono Verde,
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    em Gila Terra, que não é como seria esperar.
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    - É um livro muito simpático, é desigualdade social e acuriosa ideia de que Deus é um caricaturista.
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    É ver o livro.
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    - O João Miguel Taváres, suzer, um livro de memórias com a tragédia russa como pão de fundo.
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    - Tudo isso às vezes, óbago, perima, propósito de todo o livro.
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    - E às vezes, óbago, perima, propósito deste contrato da esperança sai.
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    E agora, nem em preença da Universidade de Lisboa, que é um excelente catálogo,
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    mas como acontece com muitos catálogos universitários, são dificil de encontrar nas livregarias,
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    para que fica aqui o meu apelo, a rejam a distribuição,
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    sente, porque a qualidade do catálogo da impressa da Universidade de Lisboa realmente merece mais divulgação.
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    Eu encontrei o de repente na fériar do livro, e este é um dos livros absolutamente fundamentais do século 20.
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    Podemos equipar algo ou algo de celular do Sol Jean Nitzin, mas não existe,
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    que às vezes são os dois grandes monstros da denúncia daquilo que foram os crimes, sobretudo do Stalinismo.
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    A nadéja Mádalos Tam era esposa do Sip Mandel, se tamo aliás, um escritor russ que recarga da gasporega,
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    e ainda há pouco tempo, recomendou, porque saiu um livro dele.
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    E o Sip Mandel Tam foi preso no manoite de 1934, e estima-se que terá morrido a alguns noem em ver, em 1938.
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    E este é o relato desses quatro anos. A nadéja Mádal Tam é um viúvadoelo, mas ao mesmo tempo sentiu uma necessidade gigantesca de preservar a sua obra.
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    E muita da sua obra desapareceu, ela tinha medo que desaparece, e portanto ela sentiu necessidade de amorizar.
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    E para quem já viu o Fagnade 451, ou seja, no filme do Trophol, "Leo Livre do Bradbury", a nadéja Mádal Tam foi verdadegamente percursora daquelas pessoas que fixavam os livros,
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    por que alguém usigui a Kimak. E tanto isto é uma narrativa absolutamente extraordinária e escrita de forma cura sem um pingo de la Mexisse, e é realmente um livro extraordinário.
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    O Ricardo Arosperer atrás também um ensaio já clássico.
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    Sim, já clássico. Eu lembro de ter lido este livro quando a minha avó aduíceu, e por isso foi há mais de 20 anos.
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    Só que agora é esta redição.
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    A redação que chama "É um livro da Sua Em Sonta", que se chama "Duença e Comum Tafora" seguida assim daí a suas metáforas.
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    Ela, porque eu tive o primeiro, a doença comum Tafora, quando ela para a prosta, estava com o volso cerdo.
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    O temo está em base aquimente sobre isso, sobre... Digamos a gente de metáforas que rodeiam as doenças, neste caso o cancro e também a tuberculose.
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    Tal como a tuberculose, o cancro também é considerado hoje, até certo ponto, até certo altura se considerava tuberculose,
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    sobretudo quando a gente não sabia o que aqui provocava e como é que se curava.
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    Nós achávamos que uma determinada disposição atraía a tuberculose, ou seja, que pessoas, por exemplo, de disposição mulancoólica
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    eram mais atreitas... Eurostênica. Exato.
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    É uma desgraçada. E a relação ao cancro há mais ou menos a mesma ideia.
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    Ou seja, a ideia de que uma determinada disposição do paciente faz com que ele desenvolva a cancro e seja, isso leva a uma espécie de culpabilização da vivita,
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    sendo que, mesmo, por exemplo, eu lembro quando o Lovanturno se adoeceu e disse, "Sinto um grave do cancro". Essa ideia da gravidez, como é o viagro de uma pessoa em gravidez, tem responsabilidade no fato de estar grave e isso não se verifica, né, quando a relação ao cancro.
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    E, por santei, é um livro que foi muito útil nessa altura para desmontar esse tipo de ideia.
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    A doença, como dá fora de Susanne Sontagas, sim se conclua mais uma ri-neão-semanal, doas, hoje, dias, à mesma hora, os mesmos de sempre, peda-me chia João Miguel Tavarche e Ricardo Uróis Pereira, também em podcast.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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