Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

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Os livros da Semana, Tainho, Patrocínio, Renou etec.

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- Tá, se movem. - Tá na altura dos livros.

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E outra gasta da Semana é um queia-másso que acelé,

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avidamente, é mais uma reunião de crónicas de António e Lovantunes.

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Cree que já é o 7º volume de crónicas dos escritores.

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E é conhecido o quase desprezo com que Lovantunes sempre se referiu

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este gênero, que considera menor na sua produção literária,

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que costuma chamar-lhe a sua piscina para crianças, por contraponto.

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Imagina-se há piscina dos grandes, que são os rumados que publicou

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desde a estreia em 1979 com o Móri de Elefante.

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Evidentemente, estes textos são do outra natureza,

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textos que escreveu para a imprensa, mas encontramos neles o tom,

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a cadência e as opções que identificam de imediato,

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a escrita de Lovantunes.

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Esta reunião de crónicas é seguramente a última,

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a recolhe textos de 2013 a 2019, Lovantunes depois disso, depois de 2019,

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deixou descrever o texto semanal que sei a nervista visão.

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E o que senta aqui é uma intensidade emocional que podemos entender

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como uma espécie de despedida.

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Há muitas crónicas de despedida, neste volume,

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despedida de amigos, despedida de familiares,

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uma das mais docantes, despedida de irmão João Lovantunes,

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por exemplo, despedida de lugares, despedida de memórias de infância,

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são textos de um equilíbrio muito delicado

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entre um tom de claradamente confecional

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e os prigos do sentimentalismo prigos evitados por Lovantunes

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com uma boa dose de ironia e uma notável capacidade

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de finitar o lugar comum.

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As outras crónicas de António Lovantunes

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prefácil da Nel Sampaio e edição Dungshot.

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Os Jumigal Tavares trajam também um calhemazo

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com uma evocação do período da Guerra Fria.

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Exatamente. E quer começar a protoclarar com o meu calhemazo

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é maior do que o do Carlos Vaz Marx.

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Este calhemazo tem mil e 100 páginas, notas incluídas

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é da autoguia de Luis Menin, ele é um acadêmico americano,

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mas é daqueles acadêmicos que também escreve Pá New Yorker,

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portanto, que sabe bem, dominar as técnicas de jornalismo

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e do histórico e tal, e o que faz deste livro particularmente

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em que sente.

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Ele já tinha ensaiado num livro anterior

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chamado "Meta Physical Club",

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uma história intelectual e cultural da América

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entre o final da Guerra Civil Americana

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e o início da primeira guerra mundial.

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E este é uma história cultural intelectual

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entre o final da Segunda Guerra Mundial e a Guerra do Vietnam.

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E ele mistura tudo.

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Portanto, embora o calhemazo seja bastante impressionante

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destas suas mil e 100 páginas,

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ele, na verdade, é feito de pequenas histórias,

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de pequenas biografias.

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E portanto, há aqui um pouco tudo,

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há George Whirlall e há Elvis Presley e há o Bonnie Anteclide.

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E portanto, o filme.

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E portanto, tudo se cruza a economia,

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com a política, com a filosofia, com o cinema, com a música.

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E é realmente uma obra fascinante e bastante imponente,

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e nunca aborrecida apesar das suas mil e 100 páginas.

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E é uma edição del senor.

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O Pedro Messias sugeram umas mares do Carcer,

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mas não hoje de Camil.

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Não, os que não são.

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Os que devem nos lucar, ser do Grammisch,

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um jornalista, filósofo teórico, deputado, ativista,

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Marxista, fundador do Partido Comunista de Alieno.

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E que passou os últimos 10 anos da sua vida,

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porque eu jovem, porque eu passou os últimos 10 anos da sua vida,

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preso, durante o fascismo.

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E escreveu 3 mil páginas de testes e de fragmentos sobre

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a condição operária, as classes de balternas,

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que eu me dizia, que são as minoristas em Espanha,

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em Itália, a relação com a Caragica Católica

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e a filosofia da história.

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E este é o primeiro volume dessa,

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de uma penso que será uma atologia

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dessas 3 mil e páginas que acabou de sair.

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E é um autor que tem duas coisas muito interessantes,

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que sendo o Marxista, absolutamente fundador,

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é também, certos forma, o Marxista Crítico,

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que estava passando muito tempo, já sem responsabilidades

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políticas diretas, e, portanto, tinha uma espécie de latitude

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que eu fazia fogilinha justa.

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E esse quando lugar é um dos autores de esquerda,

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mais lidos à veraita, porque causa do seu conceito

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de esmonia cultural e, de maneira como se vença

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em as batalhas políticas através da batalha cultural,

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às vezes lido por pessoas que não deviam ler livros,

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mas isso é outra coisa.

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O Ricardo Ausperer recomendou um livro sobre o ilimento

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mais discreto, mais decisivo da tecnologia,

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como estamos a viver.

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- São as duas coisas importantes,

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discreto e decisivo.

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É onde aquelas livrinhas da Falação Francisco Monelle de Chante

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chamam-se algoritmos do diocarose de Andrade,

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e é sobre isso, sobre esse bicho, esse bicho invisível.

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Omni presente, que está em muito mais sítios do que a gente imagina,

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que se chama algoritmos.

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- Sabe mais do que a gente.

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- Sabe muito nós.

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A questão é como é que é o livro fala disso,

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como é que ele funciona?

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Como é que condicione?

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É mais uma manifestação de que a ficção científica deixou a desjar,

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porque tal como o laser,

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nos fomos ficando científicas,

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o século XX propunham que no século XXI,

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nós iríamos disparar o laser contra ceras,

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as tratarrestras que nos criam capturar.

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E a gente chegou ao século XX e verifica que o laser é disparado,

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e depois pelos das virilhas.

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É a laser, de facto, mas é...

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- Mas o nosso inimigo?

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- E o inimigo é irritante.

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É irritante e é um inimigo persistente.

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Neste caso,

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também se comprova que nos terminadores implacava

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aquela ideia de que as máquinas vêm...

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As máquinas no futuro vão dominar a nossa espécie violentamente.

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Dementes, é uma coisa, é um domínio muito discreto,

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não é das máquinas.

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O que é o menos até agora não é das máquinas,

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é a de meia-dúzia de pessoas,

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ao serviço das quais as máquinas estão.

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- É um museu muito incidio, assim.

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- Fiquem os algoritmos de diocheros de andrade,

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e é um livro de fundação francismo mal distante,

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e assim se conclui mais uma reunião humanal,

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dois, oito dias a mesma hora,

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os mesmos sempre também em podcaça,

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qualquer hora e qualquer dia da semana,

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pelo mexer João Miguel Tavares e Ricardo Brauxpreira.

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♪ Música ♪

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♪ Música ♪

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♪ Música ♪

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- Ujli, verdade, a smanata, e o patrusinho, rno é tec.