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  • Livros da semana: nomadismo, colonialismo, surrealismo e loucura

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    Os livros da Semana têm o Patrocínio Renault-Attack.
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    Está a altura dos livros.
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    Eu trago esta semana um livro sobre um fenômeno ancestral,
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    o nome de ismo, uma história particularmente curiosa ainda,
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    para mais neste nosso tempo, em que a palavra "nòma da"
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    tem vindo a ser recuperada, até com um certo glamour
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    quando ouvimos falar dos chamados "nòma das digitais".
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    Esta investigação do autor inglês António VII
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    em ditulada "nòma das povos em movimento, uma história, por contar",
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    permite-nos perceber como o nome de ismo vencido
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    ao longo da história pelo modo de vida sedentário que todos temos.
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    Influenciou ainda assim de uma forma marcante
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    dos nossos padrões de vida e a nossa civilização,
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    devemos aos nomadas, por exemplo, a invenção da carrosa
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    ou da carruagem, portanto, seguramente, derrada,
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    também, com toda a probabilidade, a importância dos povos nomadas
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    pode-me dizer ainda, por um outro prisma, ao longo da história,
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    como se aprendem, este livro foram vários dos imperios nomadas
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    dos perças aos mongóis, dos desaparecidos citas,
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    descritos na antiguidade, por erólico, aos reinos bribers,
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    aqui mais perto de nós, no norte da África,
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    enfim, uma longa linhagem de povos que este livro identifica
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    e que o gestório é mal conhecido nos é aqui apresentada.
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    Nòma das povos em movimento, uma história, por contar,
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    de Antone Settin, edição temas e dematos.
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    O João Miguel Taváres, também, traz a história.
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    Sim, também, está a história.
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    Eu tenho que libertar de elogiar esta coleção
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    de os livros não se rendem da guerra e paz,
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    para mim é a melhor coleção de não ficção que neste momento,
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    é publicada em Portugal e este livro faz mais uma vez prova disso,
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    é um livro de Nigel Bigger, ele é um sacerdote anglicante,
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    especialista em teologia moral e olha para o colonialismo,
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    nomeadamente o colonialismo britânico,
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    de uma perspectiva não apenas histórica, mas também moral.
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    E, basicamente o que ele faz,
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    é dar-nos uma perspectiva do colonialismo com algo
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    que hoje em dia parece simples,
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    que é, ou ficou diz-me muito mais,
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    mas também ou ficou diz-se boas.
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    Não é verdade que a única intenção de todas as pessoas
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    que foram para as colônias ao longo de séculos,
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    fosse, vamos explorar apenas os recursos daquelas pessoas
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    ou as gravizá-las.
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    E portanto, esta versão infantil que nos é vendida nos dias dois,
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    ela tem que de facto ser combatida,
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    porque evidentemente o colonialismo, com praticamente tudo,
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    não humanidade, tem zonas de cincenta,
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    às vezes é preto, todas vezes é branca,
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    a maior parte das vezes é cincenta.
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    E é isso, é um livro sobre o cincento,
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    não é nenhuma de ferias assulapada do colonialismo,
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    mas é alguém que levanta a mão e diz,
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    "esperem", isso não foi assim,
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    não está bem contado.
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    Não, estas pessoas tenham estas intenções
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    e não égum de ser arraimenta apenas esclavagistas
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    ou pessoas obcecadas por explorar recursos salários.
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    E vale-me a ser pena ler algo, porque é um livro equilibrado e sensato,
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    que, lá como meu apartos de livros equilibrados e sensados sobre esta santo,
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    tentou ser prohibido ser lançado originalmente.
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    O Pedro Messia traz duas antelogias poéticas ambas com mesmo protagonista.
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    Sim, são...
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    Sazarin é um antelogia, são...
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    Sazarin é um par de marças arraimenta,
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    com a edição do Fernando Cabral Martins
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    e outra é uma antelogia feita pelo Sazarin,
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    e que ficou ainda de até agora,
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    com a edição do Fernando Cabral Martins e os Manolagas Par,
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    a polisia do Sazarin é uma polisia que foi sendo muito modificada
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    de livro de Palívor, e até temos há muitos poucos anos,
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    já depois a morte sazarin é polisia estabelecida,
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    completa estabelecida,
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    era um caos editorial,
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    a partir dessa polisia estabelecida, temos esta...
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    Versão, e temos um dos quatro ou cinco minhas poetas,
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    português do Seco ouvinte, em todas as suas fases,
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    do Rio Acotidiano, do Surrealismo, Experimentalismo, etc.,
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    Archabente, como paródia delirante, offlando pessoa.
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    O outro livro que se é uma poleta de um amor da revolta de análise,
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    é uma antelogia feita pelo Sazarin,
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    é uma antelogia da polisia portuguesa,
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    afim ao Surrealismo,
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    mas seja o século II, ao século XX,
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    e tem a particularidade do Sazarin e não respeitar nenhuma regra das antelogias.
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    Não só tem a maior alogia de polisia, que tem textos que não são de polisia,
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    tem bocados textos, tem colagens de um texto de outros,
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    e às vezes o Sazarin é altera palavras nos poemas que escolhe.
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    Até o nível do Sazarin, feito com matriagens desde os cancionários
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    até a apisaia contemporaneia, uma polisia totalmente delirante,
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    no melhor sentido da palavra que encontramos duas vezes na Sazarin.
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    O Ricardo Warau-Spreira continua na senda de trazer clássicos.
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    O cara existe um acontecimento editorial,
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    não sei se já tem editor,
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    mas é o ilge de alopura,
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    é uma nova tradução do ilge de alopura do eragem de proteção,
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    feita pelo personante aniquimaraim exprindo,
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    e as ilições se tenta dizem que,
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    a tradução feita diretamente do latim,
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    algo que tudo indica pela primeira vez,
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    dizem as ilições de sessenta na contracape,
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    também não fui investigar,
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    ou não a primeira vez,
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    está no latim do alogio de alopura para proteger,
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    mas as ilições sessenta alegam que sim,
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    e o personante aniquimaraim exprindo,
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    está lá no Brasil,
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    a fazerá que tem um processo de tipo de trabalho,
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    e a partir de dois dias,
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    é muito atual, digamos assim,
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    está concluída mais uma reunião semanal,
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    do jote de esamezmora,
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    e a qualquer altura em podcast,
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    pedimos que a João Miguel Tavarres e Ricardo Dourospreira.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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