Livros da semana: Tisanas, poesia mística, História de Arte e feminismo
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E eu trago esta semana um livro que foi sendo escrito ao longo de 4 décadas, um livro que o
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Japoblicação original aconteceu de forma faziada, as criaturas Anna Atterly, numa fase inicial
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estabiligada, chamada Poesia Concretta, um movimento vanguardista de Poesias Experimental,
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em que, entre muitos outros, chegou a participar também, por exemplo, Herbert Elder, foi um movimento
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internacional como a fortes pressão nos anos 60 do século passado, foi justamente no final
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dessa década em 1969, que Anna Atterly começou a afastar-se de Poesia Concretta e publicou as
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primeiras tizanas, pequenos textos poéticos, histórias insólitas, desconcertantes, à maneira
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dos ensinamentos do Budismo Zé, aqui a escritora dedicou muita atenção a partir de certa altura.
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Anna Atterly entregou-se a as tizanas até ao fim da vida, morreu em 2015 e este volume
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reúne todas as 460 e 63 tizanas que escreveu, todas elas numeradas, a número 93 diz assim, era uma vez
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uma ilha dos Naufragos, os Naufragos chegavam cansados, rejeitados pelas águas, quando finalmente
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atingiam a terra Naufragava-nela, contra esta ilha, as águas do mar eram de uma solidez incrível.
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Tizanas de Anna Atterly edição Asciria e Alvin, o João Miguel Tavárez sugeram um livro considerado
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Exatamente, a Aldro Elóctica, ela morreu no início da década de 90, foi uma poeta e uma pensadora
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americana bastante importante, ela era lésbica, era negra, era feminista e deixou os critos
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de alguns textos fundamentais sobre a poesida, não segundo luxo, ou sobre o mesmo dos
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estudos de aerótico e como fundo de poder, só alguns textos mesmo muito importantes e hoje
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em dia ela é considerada uma exprecidante sora daquilo que nós conhecemos como movimento
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óculos, é a de aza da coleção da Orféu Negro, é bastante óculos, mas isso não significa
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embora, ou seja, um desses opositores desta versão, século 21 do oquismo, acho que vale
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muito a pena ir a estes textos leus, ela é realmente uma pensadora especial, até porque
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que a Aldro Elóctica indega do tempo em que se dizia que não nos condamos atrás da
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faça das exparações que nos fogam impostas e tantas vezes aceitamos como nossas e dava
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exemplos, não posso ensinar as critas milhas negras, a sua experiência é tão diferente
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da minha, ela descordava totalmente disso e porque explicava que passaram anos a estudar
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platão cheio que se pergui por isso, portanto indega daquelas que achava que as pessoas
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deviam ler tudo, estudar tudo e que essa coisa do lugar da fala é preciso também ver
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Sim, são em Saio Chobarte portuguesa de 1920, chamas de variações, por serem requer
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as silvações, textos das últimas décadas sobre pintura, arquitetura e outras questões
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artísticas que tem, sobretudo três questões que me interessaram muito dos textos que eu já
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li, um deles foi o paradoxo sobre o Estado novo ter ciberentemente uma ditadura onde também
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havia representado a arte dos artistas e não até aconteceram coisas muito significativas
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A segunda é o ligada a esta, com um tarte chegaram às vanguardas em Portugal e a terceira
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é o pouco interesse que os poderes públicos e os colegios que não dois portugueses, até
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há muito pouco antes, tivaram pela arte contemporânea e o atrasco que significou na afirma
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As catas de carreter o José Bento, que é que faz a tradução o prólogo e as notas desta
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edição Bilingue, diz que os poemas do Ação João da Cruz, alguns, não são apenas alguns
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dos poemas mais bellos da língua, espanhola, mas de todas as línguas, não surpreende,
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Pronto, está concluído mais de uma regina e é o semanal de hoje, hoje, dia, a mesma
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hora, e sempre, qualquer hora em podcast, os mesmos de sempre, Pedro Mexia, João Miguel