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Livros da semana: de Porcos Fascistas à memória do 25 de Abril

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Os livros da semana são patrocinados por Cupralenho e Bredo Pleguen.

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Está na altura dos livros e eu trabalho com esta semana um livro.

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Que é a primeira vista pelo título.

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O título é "Porcos fascistas".

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Pode parecer que se refera a atualidade, mas não.

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É um livro de história, o autor que te acusará a professora do departamento de história da Universidade Filo Delphi,

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a palavra "Porcos", no título, não é um adjetivo, não é um insulto,

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é um sustentivo. São "Porcos".

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De facto, claro que o título joga hávelmente uma certa ambigüidade,

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porque os "Porcos" neste túnel são apenas uma parte da produção agropequoária

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aquilo livro se refer.

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Também trata de trigo, de batatas, de carneiros, de café, borracha e algodão.

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E isto para que para estudar o modo como a ciência azenética em particular manipulando animais e plantas

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foi fundamental nos regímos fascistas da Alemanha da Itália e, inclusive, de Portugal,

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com uma forte preponderância no contexto colonial,

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nesses regímos criaram-se burocracia destatais que foram importantes

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num processo de construídação do poder, também pelo recurso à ciência.

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Por isso o livro tem como subtítulos organismos tecnológicos e a história do fascismo.

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"Porcos fascistas" de Tiago Saraiva, edição da FNA.

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O João Miguel Taváres, sugerve necos.

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Não, mas bonitos dos bolos.

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A Patria está cheia de bons bonitos.

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É só prearritar o editor, não sei o que é o editor.

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É ela dos livros e que...

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Não, mas repare, tu também como boa editora é parente.

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Por que este livro foi o livro mais vendido em frente em 2022?

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Vendeu mais do milhão do mundo do lado.

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Ah, estou novo para mim.

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E chama-se o mundo sem fim.

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E é um livro magnífico, porque aproveita a banda desenhada naquilo que ela sabe fazer muito bem,

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que é explicar que tem mais complexos de uma maneira muito atraente.

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Por que? Porque o seu desenhador, e também que parecem tranquilamente isto,

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é o Cristol V. Blanck, é um dos melhores autores de BD, da atualidade.

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E depois, ela faz este livro com Jean-Marca Iocovitch, que é que ela engenharia.

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É um dos pessoas têm questões energéticas e divulgadores científicos.

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E os dois casos maravilhosamente neste livro que é simultaneamente muito divertido.

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E em que nós ficamos aprendemos que querradas, as coisas sobre energia e sobre o ambiente,

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de uma forma sensata, muito compreensível e divertida, aconselho com grande entusiasmo,

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um mundo sem fim da aula dos livros.

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O Pedro Xia traz uma homenagem.

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Sim, homenagem, ó.

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O pessoal João Amé da Flore, que me colocou esta semana,

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e que foi um, por sota-focolado, de letras, a Universidade de Lisboa,

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dos estudos anglísticos e estudiosos e tradutor de alguns autores como o Robert Brown e o TS Celia.

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Foi, na minha mente, importante, que a malécia foi lembrada agora na morte de Copela,

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pela noção de que havia uma ligação entre o pessoal e os monólogos dramáticos do Roberto Browning.

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Mas no meu caso foi porque ela traduziu este livre,

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na verdade é um dos poemas do primeiro livro do Elliot.

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O livro chama-se...

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O poemas chama-se a questão da morte de J. Afro,

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que é uma edição da seriale de 34,

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como se vê muito metida no bolso nos meus anos de faculado.

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E, portanto, claro que eu esticaria o Elliot por outras viias,

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mas cheguei nessa tradução, foi o livro de polisia que mais marcou até hoje,

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e até por isso deixei a minha homenagem pelo lugar do seu...

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O que é a coleção de gatos no alteio?

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Exatamente.

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O Ricardo Raúse para trás 25 tempo de ele sempre.

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25 tempo de ele sempre, fazendo isso nunca mais,

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é um livro de Guerra e Rapaz, do Manuel Fonseca,

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é um livro do próprio Manuel da Fonseca,

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e ele estrave pelo Nuno Saraiva.

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E é um livro sobre...

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Tem uma...

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Essa é o provinci de Abril, como o próprio nome indica,

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tem uma primeira parte em que há uma cronologia,

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mas depois do livro dá sobretudo atenção,

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as coisas que estavam... as palavras,

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as coisas que estavam escritas em pones paredes, em cartazes, etc., etc.,

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e é uma boa maneira de recordar, por exemplo, coisas do gênero,

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votando castelo, cada voto na AOC,

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que é a audiência da área do campo do Nésio,

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é uma espinha gravada na área da venta do cunhão.

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Isso é que era estremas queerdas,

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e isso é que era estremas queerdas.

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E depois tem uma recolha de todos esses tribinhos,

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incluindo aqueles que os anarquistas que eram os mais engraçados,

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escreviam e que...

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ou doutorpavam os outros mais conhecidos, por exemplo,

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até Racanha de Trabalha, eram muito conhecidos,

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os anarquistas acessentavam o Ovo a quem o Põe,

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coisas desse tipo,

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que os anarquistas eram especialistas em...

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Revaixas de puração sexual da Galinha,

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a quem quiser ovos que os põe.

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Isso não começou com o AVN,

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esse partido que tinha uma castelo,

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teve muitos votos em Guimarães,

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pessoas acharam que foi o Castelo Guimarães,

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isto é histórico bem relatável em livros.

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E assim se conclui como mora esta reunião humanal,

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de hoje, de 18 dias, à mesma hora,

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e sempre, em podcasts, os mesmos de sempre,

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pelo mexia João Miguel Tavárez e Ricardo Brouis Pereira.

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[música]

Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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