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  • Livros da semana: Mestres, bandidos, artes tipográficas e kitsch

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    Os livros da semana são patrocinados por Cupraléon e Ibre do Plaguein.
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    Está a altura dos livros e eu trago esta semana um livro de um sábio,
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    que uma terá a dizer que todos os professores deviam ler, chamam-se as lições dos mestres.
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    E o autor é o enceito de Jorge Sáner, como o Reu em 2020,
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    é um livro que já teve quatro edições entre a eures, já estava há algum tempo prescutado,
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    regressa agora as livrarias com um profácio da professora Maria do Carme Vieira,
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    que considera um ato de resistência e vou acitá-la nesta frase,
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    um ato de resistência contra a crise na educação e a ênfase posta na tecnologia,
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    uma crise generalizada que atingiu a maioria das disciplinas escolas,
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    ponte partes chamadas humanidades, por não serem imediatamente produtivas
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    e orientadas para o pragmatismo de uma valorização económica imediata.
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    Nesta esconferência, esproferidas por Jorge Sáner,
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    não necessidade de adarvar no princípio do século, no ano no letivo de 2001-2002,
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    encontramos um cruzamento de saber-se, preciso dizer que se trata de um sábio,
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    com referências a filosofia, a literatura, a ciência, a arte, a religião,
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    até ao desporto, uma irudição serena,
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    em que a relação entre mestre e de cipulo é questionada,
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    sempre com certeza de que a transmissão de saber que o passado nos ligou a essencial
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    e que ninguém pode ignorar o conhecimento acumulado pela humanidade,
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    como se não tivesse habido nada antes de nós,
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    e como se pudéssemos reinventar a roda.
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    As lições dos mestres de Jorge Sáner, a edição é da Grativa.
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    O João Miguel Taváres suger um livro com letras sobre letras.
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    Sim, sobre letras é que os livros, assim, nos aparecem inopinadamente,
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    não atrasam de um carro, mas às vezes numa livraria,
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    esse caso foi na coloque de alvalada, o que me entregaram o livro,
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    o que me muderam a conhecer, também está disponível no site do autor,
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    porque é uma edição de autor, do vitórico, que é a designer,
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    e que terpente de que os últimos 10 anos da sua vida
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    a fazer e investigar este livro, chamado Letras, Histórias Art e Engenho,
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    e é uma história das letras desde do Gutenberg, até...
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    Mas saída da tipografia.
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    E da tipografia desde do Gutenberg até o presente,
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    mas é realmente um trabalho enorme, não só a nível de investigação
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    e de contar a história de tudo, como...
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    E depois ele ainda se deu a trabalho de fazer estas ilustrançações
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    em as amãs, a partir de fotografias, claro,
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    e de alguns casos, se tivesse que andar, no caso das letras mais antigas,
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    andou entre comenta centígros, a desenhaga as letras também,
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    porque ele, portanto, é um trabalho mesmo muito interessante
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    que eu recomente que a história das letras é uma história fascinante.
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    Usamos-me nas todos os dias, mas, muitas vezes, não sabemos onde aquelas vem,
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    e aqui está uma ótima oportunidade para ficar a saber.
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    O permeciê atrás um estudo sobre bons bandidos.
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    Sim, bons bandidos, não é o preno do autor, naturalmente.
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    O Eric Obesbaum, que era um historiador marxista em inglês,
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    e Eric Marquesista, porque é importante,
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    porque eu vou afelar de pessoas ou de grupos que às vezes
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    um marxismo olhe com alguma desconfiança.
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    E, pelo contrário, o VEM, as hipótias que eu vou funcionar
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    é a estes grupos, estamos afelados dos cangaceiros,
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    dos que eu voltou, dos não necessariamente por razões políticas ideológicas,
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    que vão desde o Robin de Bosques até o Pansville e outras figuras.
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    E o Eric Obesbaum, vai estudar estas figuras, mostrando que elas foram,
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    nem dimentem que eram isso, misse, que se opunham a menor que,
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    a aristocracia ou a estado de burgueses,
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    e que contribuiam, como na famosa história do Robin de Bosques,
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    para tirar as ricos e dar aos pobres,
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    era uma espécie de revolucionários,
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    era uma espécie de redistribuição,
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    pouco amável de riqueza, de terras, de costumas locais,
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    e, portanto, a possibilidade de revolucionar,
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    dos forais de aleitos, não é sempre uma coisa que já se afirmada
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    pelo Marxismo Artodox, e ele é a esbobsba,
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    mas é um liberal e, no mais, compatibilmente romanejico,
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    porque são histórias interessantes.
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    Falta olhe-se dar o Zé do Teleave.
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    É verdade, é verdade.
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    O Ricardo Aospreira.
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    O Emmanuel Paulito.
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    Ricardo Aospreira apresentando-se um livro no Jalerta para uma nova era.
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    A Lerta, o Estautor, o Gilo de Ipovets,
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    que ele em 1983 tinha escrito um livro chamado "Era do Vazil".
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    Em 1993, 10 anos depois, quando eu andava na Faculdade,
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    o livro não estava na moda e fazia parte da bibliografia
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    de vários cursos universitários.
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    Agora, ele apresenta-nos esta nova era do Kits.
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    São muitas eras, né?
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    E num curso de Uruguay, para sempre, o meu invento era,
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    ou hoje ele.
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    Mas, ele escreveu com este seu amigo Jean-Sarrouá,
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    e é uma coisa curiosa porque...
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    Lá está, a gente pode dizer que este é o Gilo de Ipovets,
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    que ele fazia, ele te atompa um padrão, e depois disse, "Este é o Maiéra".
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    "Este é o Maiéra".
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    E depois, esse é o primeiro problema.
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    O segundo problema é que ele se transforma em ação a dia.
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    Não pode destruir.
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    Começou a olhar e comece a te atar.
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    O padrão, em todo lado, comece como quando a gente comprou um carro novo
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    e rependo com a savela em todo lado.
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    E pronto, eles procedem a uma declinação do Kits
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    em todas as suas formas, muito exaustivamente,
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    é, ao menos, tiveram entre tidos.
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    É, não, veras...
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    Esquite, como recomem, é, ser uma recomemação do amigo.
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    É muito bom.
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    Faz descursão de um tacito.
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    O meu cinta é, ao menos, tiveram entre tidos.
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    Faz descursão de um recado, mas diz,
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    "Vamos, olha, tiveram uma pensança, esta surpreendentemente."
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    O Kits, terminamos, está concluída, mais de uma rinia,
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    ao semanal, hoje, hoje, a dia, às mesmas horas,
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    os mesmos de sempre, pedram-me-se-ias, onde é o Miguel Tavares
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    e Ricardo Broujpreira.
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    Também é podcast.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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