• lista de episodios - sobre
  • Livros da semana: Kafka, Carrilho, Dongpo, Pedreira

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    Os livros da Semana são patrocinados pela special
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    e deixando o cupra fermentor e cupra leão a esportestura.
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    Está a autor do livro de "O Trágue" esta semana,
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    agora que já estamos em abril, um livro que se apresenta como
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    um balanço de vida e como uma biografia de uma geração.
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    A geração que fez o 25 de abril,
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    chama-se geração D, o autor é simultaneamente um capitão de abril
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    e um escritor de créditos reconhecidos, como ficcionista
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    a China, com o pseudónimo de Carlos João Ferrar,
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    com um construidor, consideramos chamar-se Carlos de Matos Gomes
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    e é esse, o nome que usa neste livro é autor daqueles que é
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    a Preventura Romance, mais marcante sobre a guerra colonial,
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    nós seguimos, mas este novo livro que acaba de escargas
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    librarias é assinado justamente por "Polocidadão não ficcionista",
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    Carlos de Matos Gomes.
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    Geração D tem que como subtítulos de editadura à democracia,
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    mas o D explica o autor logo de início e pode ser também
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    de deserção, de columnização, de discussão, de elétrica,
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    de denúncia, de desobediância e até de divorcio.
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    É um livro autobiográfico, com entradas relativamente curtas,
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    recheadas de histórias concretas, memórias pessoais do tempo de guerra
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    e do tempo do pós-20 de Abril e episódios, reflexões sobre a
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    acontecimentos e personagens marcantes da nossa história recente.
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    É um destino de alguém com opiniões vincadas, mas que se define
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    assim, própria enquanto autor, como um ser que duvida,
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    mais um D, portanto, um ser que duvida.
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    Geração D de Carlos Matos Gomes, edição porto-meditora.
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    O João Miguel Taváris, propõe Tarantino desenhado.
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    Sim, Tarantino desenhado, por um senhor francês chamado Amésim Amésian.
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    Lá está ele vendo mais do design gráfico do que o próprio
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    ambiente da banda desenhada, esta é uma das suas primárias preências.
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    Mas o livro resulta muito bem isto para grandes admiradores de
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    Quanto Entente Tarantino, como é o meu caso, é um livro maravilhoso para
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    acompanhar a carreira dele, chama-se Quanto Entente portar Tarantino
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    e está catudo desde o início, desde o Reservoir Dogs, até
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    o Anson Panantai in Hollywood, que foi o seu último filme, e
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    também até algumas pistas para aquilo que eu pote fazer a seguir.
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    É uma coisa muito investigada, retirada de entrevistas, retirada de
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    livro, já foi uma escrita sobre eles, e que é uma litruga muito dinâmica,
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    é muito interessante para a fãs de Tarantino, o vale mesmo em
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    essa pente. O Pedro Muxí atrás um emimento conservador em inglês.
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    Sim, eu acho que concepo.
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    É um livro muito engraçado, mas simglatéria, uma elogia do Roger Scrutan,
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    que era um pensador conservador em inglês, como o Reocentemente, e que é um
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    livro muito curioso, não me dêem que uma estáis potencialidades e as
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    limitações às vezes da turia conservadora, não sei se dêem que ela é certa
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    forma um romântico e um pessimista, e, às vezes, uma pocalítica, e descreve
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    em inglaterra que sempre conheceu, e descreve a religião como a
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    conheceu, a vida no campo como a conheceu, a vida familiar, e lamenta que isso
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    se perga. Mas como escreveu o critico da área de James Wood, não
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    devemos confundir a nossa infância com o universo, e para ter ela
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    da um salto, o livro é muito interessante do ponto de vista automográfico e
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    descritivo, mas eu parece querer que o mundo da nossa infância durpa
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    sempre seja em munas mudanças sociais, e, como dizia a turia, a turia uma
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    figura da esquerda portuguesa de Zima, que sou de dos meus 13 anos, e essa
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    pessoa não estava propriamente com a saudade do bloco central, estava com a
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    saudade de ter 13 anos, porque as 13 anos nem acitem feliz por qualquer
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    caso, e portanto nos tales de aplodência a nossa infância, a quem é tem, e a
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    nostalgia pelo mundo que não muda são casas diferentes. O Ricardo Rousso
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    traz uma memória do tempo da editadura por um fotógrafo que não
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    ouvivel, mas que teve quem havia visto na família.
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    O regime que figurava antes do dia 25 de julgamento de 1974,
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    além de uma polícia política que perseguia a torturava e matava de uma
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    molícia, uma organização para a lunaitar das vens tudo, tinha também um campo de
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    concentração, que ficava na ilha de Santiago, não se se chama Tarra Fal.
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    O fotógrafo João Pina, o avô do fotógrafo João Pina, foi preso, esteve preso lá.
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    E o João Pina, além de cartas que o seu avô mandou aos pais, apresenta aos seus
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    bisavós, descobriu também uma caixa com fotografias que os pais do seu avô tiraram
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    quando o visitaram no Tarra Fal. E portanto, o livro tem tudo isso, eu já estive,
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    já estive no Tarra Fal, não só na zona, como também no campo de concentração.
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    O que é impressionante ali não é, o facto de tanta gente termo o ritlar,
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    é de alguns terem conseguido sobreviver. É de facto uma coisa impressionante,
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    o médico do campo de concentração, ele prop dizia, eu não estou a capocurar,
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    estou a passar certez do aoabito.
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    Assim, João Pina, Tarra Fal, conclui-se mais uma reunião semanául de hoje,
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    de dias a mesma hora e sempre em podcasts dos mesmos de sempre, peda-me que a João Miguel
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    Tavárez e Ricardo Boro Espreira.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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