Quinas, castelos e um cheirinho a pré-campanha
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- Muito bom. Já há uns livros e eu trago esta semana um dos muitos livros que têm escadas
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Embora este seja de certa forma lateral, ao tema neste caso, um livro muito curioso de um
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alemão que veio para Portugal com turista da revolução, como tantos outros, no verão
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que ante 75 e que por cá ficou até hoje e agora além da elemão, Thomas Fischer, o autor,
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já é português, quanto aliás, a saga que foi tornar-se português depois de tantos
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anos de viver em Portugal, numa odiceia brukrática que é também ela, um retrato do país.
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O livro é isso, um conjunto de retratos do país e do que mudou em Portugal nos últimos
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50 anos, chama-se entre caravos e cardos e é uma crônica de costumos sobre alguns hábitos
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português, pequenas estúrietas, que quem tem uma relação simultaneamente distanciada e
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próxima como Portugal, como o autor, identifica melhor, por exemplo, só para dar um exemplo,
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as contas da almoço e de jantar partilhadas, uma prática impensável entre almeios ou o culto
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dos títulos, doutores e engenheres a tortudir direito, mas também o verdadeiro que abra
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que a veces que podem ser para uns tranjeiras regras não escritas de tratamento por você
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Muitas pequenas anodotas, estúrietas saborosas, onde podemos ver nos aos pele de certo modo,
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entre caravos e cardos, Portugal, aos olhos dos uns tranjeiros, que se tornou português,
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até o subtilho de Thomas Fischer, publicação das edições de setenta. O João Miguel Taváres
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Sim, a Brilhada agora está abombara e este do fundo da revolução é uma edição, na verdade
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numa edição facsimilada, de um livro que seiu em 1994 com o público, ou seja, quando o 25
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E é um conjunto de entrevistas de Amiga e João Vila, é um livro difícil de encontrar,
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tem alfarabistas e que agora em boa hora foi reeditado. Ela é, pelo próprio público, que
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E este é um conjunto de entrevistas como Amiga e João Vila e João Vila e também entrevistas
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Algunos ainda estão vivos, felizmente, como a Jemig el judi, só o Pacheco Prega, o Papi
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Zabelo do Carmo, mas a grande maioria das pessoas que aqui são entrevistas, já morreram,
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mas ainda conseguimos ouvir Melantun, o Maguê de Lure de Pentea sido o próprio Mar e
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Sim, é uma edição gravista e aumentada da biografia literária do Alexandrónio Pela Mariana
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do António Oliveira, uma edição da Serial Ví, que é, para mim, a melhor biografia literária
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dos últimos anos e uma das melhores biografias do cor que seram em Portugal dos últimos
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anos, porque, por que, boa parte das biografias que aparecem em livre são, na verdade, uma
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vez, reputágens biografias daquele tipo de prefixo que se publicam nos jornais e que para
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os jornais estão ótimos, mas há regras de co-avigs, protocolos da biografia que é preciso
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conhecer, em Melantunio Oliveira conhecidos bem e tem a particularidade de ter escolhido
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Ele está cheio de contradições, por exemplo, o facto de nós tendemos a ver, nem um
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completo humorista que é o sentido desconfortável com isso, o facto de ser um homem de esquerda,
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mas esquivo, relação aos que quer nos literários da esquerda e muitos outros, e além de ser
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O Ricardo Arospreiro também traz regrações, aliás, mais do que uma, não só regrações,
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Os últimos dois anos têm sido editados um por mês, no dia 25 de cada mês, acho eu, um
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livro que foram, por falar em pessoas que não criam que os outros falassem, livros que
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foram censurados pela censura no tempo do Estado novo e a gente percebe, por exemplo, algumas
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Este é a vantagem, é que primeira gente sabe por que foi censurado e isso aqui, a
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liberta e naagem, a sensualidade, a falta de sensualidade, o que eu acho que foi uma cinta.
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Não, não respeitava a família tradicional, muito por falar, a menos, folares da família
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tradicional, e estou também ao programa sexual em alguns contos, não sei o que, e moral,
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assim, a família, por tanto, tem condense, tem alguns dos problemas de que falamos.
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É necessitiva que a chegar ao fim, os livros da questão disponíveis, está concluída
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também em podcast, com a que é hora, pedra-mecia João Miguel Tavárez e Ricardo Raúz