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Cunhas, escutas, nevoeiro e um reality show

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Os livros da semana são patrocinados por Cupralenon e Bredo Plagueen.

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Bom, são a altura dos livros. Eu trago esta semana um livro de um esturiador

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que não é um livro de história, embora seja um bom contributo para

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a vivaar algum conhecimento histórico. A autor é o esturiador António Bóres Coelho.

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O livro é uma reunião de textos dispersos com provenências diversas,

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chamas "cronicas e discursos". Está explicado no título da obra O Queé.

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Bóres Coelho foi militante comunista, este é preso no Aljube em Penísse,

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o desumoronamento da União Soviética e a Féloa Fástava-se do Partido Comunista.

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O livro mais conhecido António Bóres Coelho, inditulado Portugal na Espanha Árabe,

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reunite textos sobre a ocupação de uma humana, textos fabulosos,

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do período no sul-mano, naquilo que hoje é Portugal.

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E o autor tem também um trabalho importante na investigação de a Inquisição Portuguesa

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e na interpretação histórica da crise de 1383-85,

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um período de guerra civil depois de morte de Dom Fernando, que não deixou herdeiros,

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e o que viria a dar início a dinastia de avís com a curvação de Dom João I,

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mestre de avís. Neste livro, Cronicas e Discursos,

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encontramos textos do esturiador desde o tempo, que foi jornalista,

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memórias do tempo da ditadura, uma alegria de amigos de longa data

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e até uma carta emotiva a Álvar Coenhal na morte do antígula

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e da comunista que o sabor agrisou-se de uma camaradagem antiga que se desfeste.

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Tudo isto na prosa limpida e elegante que é a marca do autor.

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Cronicas e discursos de António Bóres Coelho e Dição Caminho.

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O João Miguel Taváres propõe guerra das Estrelas.

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Sim, guerra das Estrelas. Em bonecos.

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Em bonecos. Eu tenho taisido muitos livros mandados em nada para que há

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muita gente na televisão, as suas livros, mas poucas pessoas

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mandam desenhada e tentadas sair coisas que sentíssem,

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mas eu tenho taisido bastante e insisto.

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E este é mais um exemplo de como a banda desenhada é excelente

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para contar estes tais histórias com uma base real.

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E é um terabalho meticulosamente pesquisável.

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E é mesmo muito interessante.

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Este é sobre a luta do George Lucas para conseguir fazer guerra das Estrelas

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e Star Wars. E o que é extraordinário que nós hoje em dia,

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é um passado e vemos, mas aquilo não se vê mesmo que é uma ideia

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absolutamente bestial que se transformar numa mina do ano interminável.

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E a resposta é, não, ninguém que estava a ver, tirando George Lucas.

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E aquilo que eu fez para conseguir fazer,

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o primeiro filme da saga Star Wars e as dificuldades financeiras,

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económicas, de mudanças de argumento, de procura de atores.

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Está aqui muito bem relatado, portanto isto é a guerra de Lucas até ao primeiro

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de Star Wars, que eu pense que é de 1977, se não estou enganado.

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E o sucesso e depois de brutal que teve, mas um projeto na qual os George Lucas

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demonstrou uma opcissão que só tal alcance de aqueles grandes criadores

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que estão a ver coisas à frente do seu próprio tempo.

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O Pedro Messia traz, semano Vail, também de Ricardo,

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com o inodor de sentidade do Vaticano.

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Ele vive de ser mais experiência de Deus.

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A semano Vailas pessoas em geral acham que as pessoas que lesionam todas

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muito parecidas, têm as mesmas experiências de vida, têm mesmo perfil.

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A semano Vaila, a filósefa, o praria,

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sim de calista, foi para a Espanha como bater o franquismo

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e trabalhou na resistência francesa.

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Então tinha um perfil muito diferente e foi uma, alguém que tinha

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experiências místicas, que tinha uma delogiosidade, digamos a flora da pelma,

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mas que se mantêve com alguma distância mesmo tempo da igreja,

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porque é uma figura que não bate certo com nada do que nós imaginamos ser

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uma ser a experiência de vida de um cristal, neste caso de um cristal,

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é fino católica, mas de um cristal.

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E tem livros de dançaz e da furismos, e este livro é um livro que tem particularmente

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alguns dançaz, alguns da furismos, ela morreu do Tuberco-Los,

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quando ele é pouco anos, escreva algumas passagens à baglação entre feio e o

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suforimento, como sabem, tem uma difícilidade, laborar de uma forma indesquecível

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e acho que as pessoas conhecem, ensoficientemente, pão de fora de França

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e é uma figura notável.

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O Ricardo Rousperer é um traje-lívor?

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Não, mas trago uma sugestão, um momento sindical.

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Traga-se noses de colegas de profissão, estamos sempre defendendo-se nos outros.

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Exatamente. Alias, juntaram-se todos no Vaticano?

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Exatamente, lá, com uma borga lá com aquele senhor.

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Isto é uma coisa que acontece mais ou menos a meio caminho entre Vila Franca de Chira,

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eles boa... Desculpe, entra alcanir eles boa, quem Vila Franca de Chira,

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começa a passar semana a exposição do António, o cartonista dos pressos,

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chama-se 50 anos do Morso, o aparentemente o António, já trabalhava com o Dénachí,

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e portanto, a começa a passar semana, é uma exposição da carreira toda do António,

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o grande cartonista dos pressos, em Vila Franca.

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E a sugestão está concluída mais de uma reunião semanal desta vez no fala,

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o festival literário de Alcanena, vai a Lívoros pelo fim de semana dentro,

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em Alcanena, e nós voltaremos de novo em estudos de hoje de dia,

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a mesma hora, os mesmos de sempre, pedermos-se e a João Miguel Tavarres e Ricardo Rousperer.

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Buen oito, Alcanena, obrigado por não se inscrever.

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[aplausos]

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[música]

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Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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