• lista de episodios - sobre
  • Espalhafato e marialvismo

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    Os livros da semana são patrocinados por Cupra Fumentor, sepeste a lidija.
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    Está a altura dos livros de outro águo esta semana, um livro que recolhe os testes de aventudo
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    de quase todos inéditos de Eduardo Lorenzo, o livro chama-se Eduardo antes de ser Lorenzo,
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    um título que remete para o facto destes testes terrem sido escritos,
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    num tempo em que o autor do Labyrinthia Saudade e de outros ensais marcantes da cultura portuguesa da segunda-metada do século 20,
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    não era ainda um nome público, mas ainda uma outra razão para o título,
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    este Eduardo antes de ser Lorenzo, uma razão bem mais direta, mais prosaica,
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    Eduardo Lorenzo antes de assinar com o nome plurcoau, hoje o conhecemos e conhecemos as suas obras,
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    assinava como Eduardo Faria, passou depois a usar o nome durante algum tempo,
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    Eduardo Lorenzo de Faria e só mais tarde se tornou Eduardo Lorenzo simplesmente.
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    A maior parte deste volume é constituída por certos do diário do Eduardo Lorenzo,
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    um diário iniciado em 1940, quando então o jovem estudante do colégio militar tinha 17 anos,
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    e para além do diário o livro da ainda conhecê-vos primeiros testes de caráter,
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    enceístico e do autor, projetos de livros que nunca foram por diante, como um romance sentitulado,
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    o Val onde se fazem as almas de 1948, e até alguns poemas onde, como se se olhenta,
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    organizadora do volume, a temática da morte é omnipresente.
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    Eduardo antes de ser Lorenzo, texto de juventude com transcrição, organização de Luciano Leiderbáf,
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    e edição gradiva.
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    O João Miguel Tavares sugera memórias do 25 de abril, vindas da Catalunha.
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    Vindas da Catalunha, o grande manual vazio que isso monta al banco,
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    para quem gosta destas coisas, é o criador, que antes criou o catolan,
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    criador do Tative Pepe Carvalho, ele foi jornalista durante muitos anos,
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    e a quando aconteceu a revolução portuguesa, ele esteve pecado ali,
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    por volta do primais de maio de 1974, durante uma semana,
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    mas tanto antes, como depois, ele escreveu abundantemente sobre a revolução.
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    E foram esses testes, essas crónicas que me pagam vários publicações,
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    muitas vezes que lites com Pseudônimo, que são que reunidas,
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    são testes de 1974-75, o povo unido, por enquanto o povo unido ainda não foi vencido,
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    era o nome de estes crónicas, e são muito divertidas.
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    Além de ser muito perspicados, também temos políticos, tem sempre aquele humor que nós conhecemos de Montalbânio,
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    e não sei se há melhor o livro do que este, que foi publicado agora por outros do 25 de abril, vale, e mença pena.
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    O que eu pedramos de ser traz um ensai sobre cinema?
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    Sim, chama-se espelho imágio, como uma história do cinema.
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    Na verdade, é uma pouca ideia de que é a história do cinema, como a Mães do Gavar,
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    da documentário, é um livro franciscvalente, que é crítico para o gramador cineaste,
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    que está atualmente no Moma, no Vajorque, para do departamento de cinema.
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    E ele é um livro completamente de emboelante, tem um pouca ideia do comboio,
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    até para o Mães de Ajojo Lomieri, ao primeiro filme, porque o livro vai avançando,
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    por filmes mais ou menos organizados em ciclos, por assim dizer,
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    juntando entrevistas críticas perspetivas, e que tanto está a falar da comédia americana,
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    como da Fáceca de Centeno da Carra dos Cineastas,
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    o maior do livro de John Wayne, e é, sobretudo, uma, como são os combos aliás,
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    uma viagem pelo imaginário do cinema.
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    O livro do Bão, isso é muito substancial e muito fascinante, como sou eu, estou amei, mas...
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    O Ricardo Raúse Pereira traz uma espécie de lição descrita.
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    Exatamente, não é assim tão frequente, os grandes escritores falarem sobre o seu próprio ofício,
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    em Portugal ainda é menos frequente, que há tempo do Mario de Carvalho,
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    escreveu um volume o tempo, são que nós até falamos dele aqui.
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    E desta vez é Miguel Cervicardoso, este livro chama-se como escrever.
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    Está escrito a mancha gráfica, digamos, não sei se está para ver, que não é...
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    É porosa.
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    É exatamente porosa, porque são frases curtas sobre escrita,
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    e é isso, Bertran Editora, como escrever Miguel Cervicardoso.
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    Fica a recomendação, está concluída mais de uma reunião seminal,
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    hoje, de dia, às mesmas, ou a hora, os mesmos de sempre, também em podcast.
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    Pedre-mexias, João Miguel Taváres e Ricardo Raúse Pereira.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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