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  • Os livro da semana: surrealismo, heroísmo, auto-ficção e revolução

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    Os livros da semana são patucinados pelo novo SUV Coupé 100% ilérico, Coupre-a-tava-a-sca.
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    Chegamos aos livros, chatragos, esta semana um livro, editado, originalmente em frasaco, em 1945,
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    um livro com este passado todo, nunca tinha sido publicada em Portugal, tem agora a primeira edição.
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    Apesar disso, não é exageradesele, foi um livro com um papel muito irrelevante, se não fundamental, na literatura portuguesa
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    do segundo ametado do século 20, trata-se de história do surrealismo de Maurice Nadu, uma súmula
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    dos encontros e desencontros e do ambiente cultural em que se inscreveu e se desenvolveu à aventura surrealista.
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    Uma história ainda escrita a quente, como disse em 1945, por alguém que acompanhou os acontecimentos muito de perto,
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    agora, se como mora o primeiro centenário do primeiro manifeste surrealista de Ante Repraton,
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    1924, esta publicação de tardia em português, tem uma justificação especial, tendo a enconta a efmérida,
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    mas ainda uma outra efmérida a ter en conta também, neste caso, o facto de estarmos também no ano do Centenario de Noximente de São de Ronilo
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    e é que entra a importância desta história para a história do surrealismo de literatura portuguesa,
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    este foi o livro que Elechandronil pôs nas mãos de Mario Cesarini, nunca férdeles boa,
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    quando ainda não se falava da surrealismo em Portugal, dizendo simplesmente o descomunhado próprio Cesarini,
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    tem esdelérios, tem esdelérios, tracido-se um dos momentos inaugurais e de maior impacto do surrealismo português,
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    história do surrealismo de mora e senador, edição, acire e alvein.
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    O João Miguel Taváres traz um livro posto.
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    Sim, o livro de memórias do Alex Anavá, uma espécie de reunião de têsteil,
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    ele começou a escrever umas morias, evidentemente não azacabou, depois de um todo de uns outros maelos,
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    e daí o editor do livro, não já ele, resultou este patigalta da Alex Anavá,
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    é evidentemente que no campeonato de pessoas que estiveram presas na Siberia,
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    na Valna e tem concorrência de luxo, não é o Sol Janitsin, e portanto isto também é orque,
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    e pele que no Google Lago, mas é um livro que vale imensa pela ler,
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    porque é o último livro do maior par de testículos do emesfeio norte.
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    E eu espero que muitas pessoas leiam, muitas pessoas compram,
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    nem que seja também para ajudar a família, e que para de tantos é com os direitos de autor,
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    também porque o humor é constante, a coragem deste senhor é absolutamente impressionante,
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    e eu sonho que um dia, há uma avenida na Valni, que vai desembocar na praça vermelha,
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    e portanto, recomenda, entusiasmadamente, sobretudo,
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    há que o senhor que andar a fazer venhas e grandes comprimentos ao senhor Vladimir Putin,
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    que é a chama António Coutéres, ou louque.
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    O Pedro Machia traz um romance.
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    Sim, é um livro do Rachel Cask, que é uma autora que tem trabalhado,
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    essencialmente, sobre a autografia ou aquilo que hoje chama autofixão.
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    Este parece, em alguns momentos, mais um começo do que uma autografia,
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    e é cheio de nos momentos em que parece uma autografia,
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    em que tem várias personagens, toda a gente que o genoma não sabemos o nome,
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    mas que o genoma é simplesmente gay, a um pintora, etc.,
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    mas há sendo muito diferentes, alguns do mundo arte, alguns da morte também, etc.,
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    e ela constantemente o livro chama-se de fila,
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    porque filaam estas imagens, estas personagens, de fila o discurso direto,
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    e até brutal, e o ironico, e de fila os planos realidades, e o singular e o plural,
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    é um livro muito fascinante da Cask, como são todos,
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    todos, todos aqueles que eu li.
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    Recadra-os para ele atrás, um catalco ainda no Ambit dos 50 anos, do 25 de abril.
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    Precisamente, carregando ainda no Ambit da Comoração dos 5 anos, do 25 de abril,
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    e do primeiro de maio, este chama-se Unidos Vensaremos,
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    o subtítulos de protesta de gréves e sindicatos no Marcelismo,
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    em 1968, 1974, é uma parceria entre a Comissão da Organização
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    das Comorações do 25 de abril, e o FM da Dupa Cheque Paraera,
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    como a Cheque Paraera está antidinisto,
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    há aqui imensa documentação que é aquele trapeiro,
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    anda a recolher obsessivamente, e que é interessantíssimo, adeve dizer,
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    porque há aqui a ideia de a peda tentar ser o ministro do interior,
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    a dizer, vamos tentar perceber quem são estes agitadores que começaram a fazer gréves,
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    muito mais gréves do que havia até aqui, há documentos, como por exemplo,
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    uma minuta, que funcionários de uma determinada empresa foram forçados
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    a assinar, que diz, eu abaixo a assinado, este vem gréve,
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    no dia seguinte fui despedido pela minha empresa, e agora vou ser reedemitido
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    com perda de antigüidade e de outros direitos adquiridos, uma coisa um grave,
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    bastante sinistra, e também pamfeleitos com desenhos que se atirizam,
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    digamos, a luta, a luta que são favoráveis à luta dos trabalhadores.
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    -Era mais uma forma de comemorar os 50 anos? -Exatamente.
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    Vem de 5 de abril, o Unido de Vence Seremos está concluída mais uma reinheia
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    em um Seminal, dois ou oit dias, a mesma hora, os mesmos sempre também em podcast,
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    peda-me que sejam migalta a vars e ricar de brúspera.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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