Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

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Os livros na semana são patrocinados pelo novo SUV Coupe 100% ilérico, Cobra Tava-Ascar.

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Sinal, turas dos livros e eu trago esta semana uma pequena novela onde se lê a certa altura

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que não há nada a que as pessoas se habituam tão facilmente como aos milagres.

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A natureza dos homens é tal que chegam mesmo a zangar-se quando não exerco um cedido sem parar

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tudo aquilo que lhes parece ter sido prometido por um destino casual e passageiro.

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Trata-se uma parábola evidentemente, tem um portítulo "A Lenda do Santo B"

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de uma rei edição que aparece agora com este novo nome depois de já ter sido publicada

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com o título "A Lenda do Santo Mubidor", o autor José Ferroff, tal como o portão

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no estado de livre viveu uma existecia para cara em parísmo, reu em parís.

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E esta familiar a última obra que escreveu publicou justamente no ano em que morreu em 1939

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é uma despedida da vida em que se conta a história de um vagabundo polaco, um clochar

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que dorme de baixa das pontes de parís, a quem um dia aparece um desconhecido que lhe dá

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uma generosa quantia de dinheiro que pode mudar de vida ou talvez não.

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A Lenda do Santo B, de José Ferroff, tradução de Bruno Cedibarte e edição de relógio de água.

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Os homigatavás sugerem uma espécie de caderneta de cromos.

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Sim, o Vinhete de Biocrafi, que também pode ser um título possível, chama-se prova de vida

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retratos do Portugal contemporâneo.

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Um bom título, parece que...

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Pedra-me-che, eu tenho o mesmo título no ano em que eu não admiro.

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Nas o autor, não tem isto, devido ainda.

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E na mesma editora, não?

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Também, prontos.

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E a também uma edição da tinta da XINON, o António, já usou um título que já tinha sido usado

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porque pedra-me-che, mas...

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O Rio de Autemização.

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Mas também já vi outros, não me sensam de autorizar, mas...

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Já vi outros outros.

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Mas é uma de rebelde de vida.

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É tudo.

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Uma rebelde de vida.

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É uma de rebelde dos títulos literários em Portugal.

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Bom, mas, independentemente do título, isto são crónicas que foram publicadas em 2013 e 2004 no Diágio de Notícias.

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E quando eu digo que crónicas elas evoluem também para aquilo que são pequenos, mini-retratos realmente de um certo Portugal.

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Porque o António é hoje também, ele chama quase obituário, isto tem graça.

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Estas pessoas estão vivas, enfim, o Marco Paulo entretanto morreu, mas as pessoas estão vivas, mas...

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Ou desaparecendo totalmente dos passos públicos, ou então também já não tem a projeção que tinham notes tempos.

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E, portanto, isto vai de lado do clima com a Erika Fontes, a estrela do cinema pornográfico português.

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E são retratos muito vaguados, muito interessantes e que realmente mostram um Portugal que vale muito a pena conhecer.

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