Os livros da semana: Rússia, máfia, cínicos e suicidas
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Bem, está na altura dos livros e eu trago esta semana um livro que ele acha muito a ver com
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aquilo que estava a falar, sapoco, quando o Francisco falou de rota, é um livro que propõe
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do mundo, o livro chama-se "Pas ou Guerra" e tem por sobre o título Rússil, o acidente
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de uma abordagem. E a abordagem do autor é tão interessante e original como o único
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romance de ele publicado em Portugal, o autor chama-se "Mirrael X-Kin", o tal romance
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premiado internacionalmente, mas que passou praticamente de específica interno aos
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intitulas cartas da Mora e de Guerra, a excelente editora que o descobriu e o publicou
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a Ita, que infelizmente não sobreviveu, talvez ainda se encontra por aí algum exemplar
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das altas barato. Agora, este livro não é a ficção, é uma reflexão deste autor, uma
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reflexão muito pessoal de um escritor russo isilado na Suí, se atualmente faz radiografia
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da evolução daquela que chama "Uma mentalidade de escravo na cultura rússia". No preface
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do que "Mirrael X-Kin" escreveu especificamente para esta edição portuguesa, pode ler-se o meu
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país se está fora do tempo e a guerra é o pão da ditadura. Paz ou guerra de "Mirrael X-Kin"
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edição relógio de água. O João Miguel Tavares sugera uma forma de trapia. Taca-pia para cínicos.
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O tema do cínismo é um tema que me interessa bastante por razões pessoais e também por
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razões políticas ainda esta semana tives que ver sobre isto. E este livro, este é um professor
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psicologia da Unicidade Stante, falha de chamado "Jamel Zaki", e é muito interessante ler aquilo
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que a investigação científica descobre só e já descobriu sobre o cínismo nomeadamente
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desmontando aquilo que parece que é uma evidência, que é que os cínicos são pessoas
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muito espertas e veem mais longe. Ora, na verdade, está demonstrado que o nível de queido
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os cínicos é inferior a aquilo que os supostamente credos apresentam. E este livro explica muito
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por que, desde logo, utiliza uma expressão que eu gosto muito, que é que o cínismo é uma
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espécie de óculos sujos. Nós achamos que colocamos porque achamos que conseguimos ver
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melhor o mundo, a nossa volta e desmontar as armadilhas e desconfiemos tudo e todos, mas
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na verdade, e sem um caminho para uma vida muito mais infeliz, não só a nível pessoal,
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mas também a nível político e se quer dar a agos de nossos solidar e as partidárias
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Pois eu escolhi este livro. Lembrei-me depois que o Pedro Mixia já tinha recomendado o anterior
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publicada em Portugal, este autor, o dia da Coruja, mas ainda assim resolve trazer-lo
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porque é um livro de um autor de um país que, basicamente, inventou esta coisa dos
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minicículos políticos e cujo apelido se pronuncia de facto chacha. E, portanto, eu cheio que
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-E este programa? -E este programa, tal, não queria ser tão longe, porque sou convidado.
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Não, mas é o Leonardo Chacha, é mais assim que se pronunciais, eu. É um dos grandes
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criatores do século 20 italiano. Tem uma, normalmente, celebrada pela sua escrita direta,
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limpia, de seca, e estão um policial sobre a Sicilia, aliás, uma das regiões de Itália,
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E sobre a grande complexidade moral dessa terra, a quemafia, a polícia, às ajoízes, a
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-O Ricardo Arsperera, termina com um livro de sete por bem. -Também é adaptada a nossa
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circunstancia, assim, sempre perdou o lênis, o subtítil de tudo, numa história do
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suicídio no acidente. É de facto um livro de patas por bem. Por causa de paradoxalmente,
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despõem bem, porque, no final, eu, pelo menos, fiquei com mais vontade de estar vivo. É
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um español chamado Ramón Andrés, poeta e ensaísta. É de facto uma coisa fascinante,
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ou seja, a história do modo como o suicídio, a ideia de suicídio, tem sido entendida entre nós.
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Sem perdóllanes, está assim concluída mais uma regiões humanal desta vez na bolsa de
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turismo de Lisboa, de Correira, até o próximo domingo, na Filho, com o Francisco Mendes da
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Silva, no lugar do Pedro Mexíaco, obrigado do Francisco. Dois, oito dias, volta o
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elenco, sempre. Esperemos que já com o Pedro Mexíaco, João Miguel Tavarze e Ricardo
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