Livros da semana: luto, sofrimento, morte e um mundo sem estúpidos
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Este podcast, signotícias, é só um de muitos que pode ouvir no site da signotícias
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Os melhores programas da televisão, a opinião que importa e ainda entrevistas exclusivas
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Este livro existe mais para recorrer um escritor, um grande escritor, do que para afirmar uma nova
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Luto sem bússola, título do livro, é, como se pode ler na capa desta edição portuguesa,
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uma sentida homenagem a Ravear Marias e uma com um movimento de reflexão sobre o luto.
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Carme López Mercader partilhou a vida com Ravear Marias e partilhou também com ele o
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projeto editorial chamado Reino de Redonda. Essa pequena editora publicou obras de origens
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Este livra o último da saíditora, Reino de Redonda, e é também por isso uma dupla
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Depois do que depois, no luto se torna uma maldição porque quem esteve presente em tudo
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Sim, chama-se destruçada do Anífico Gheixe, que é um escritor inglês da Chénencia.
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Para a Quista Nesa, ele tem uma grande carreira como romancista, mas também como autor
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de argumentos para esse cinema, como a minha bela lavandaguia do Stephen Freer, é uma intimidade,
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E ele estava em Itália, a minha deláit aliena, no dia 26 dezembro de 2022, sofreu um acidente.
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Estava sentada em casa, mas desmayou e caiu de uma tal maneira que o que houve uma pancada
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Não foi uma retura total da medula espinal, não foi essa retura que deixava sem se poder
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Eu passei sempre, mas iniciou a partir daí uma recuperação lentíssima, primeiro em dois
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E este livro é a moia e é uma série de entradas, quase de tipo de agístico, que acompanha
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A um lado muito impressionante que é ele, 10 dias depois do acidente, já estava a escrever,
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Eu só conseguia falar, já estava a aditar este livro para um dos seus filhos, mas o que
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é impressionante é que, claro, a este lado distoçado, a um lado de desespero, a muita
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escatologia, mas ele consegue manter ali a lita-me-esparança, a tambem humor, até uma espécie
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de drive sexual, e é muito interessante ver isso, e um dos momentos que mistura, tanto
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este lado sexual como o lado do humor, que é uma das minhas passagens favoritas do livro,
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é quando ele diz a certa altura que, com o tempo, poderia vir a ser capaz de fazer um
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É um livro, por exemplo, ficativo de uma editora da Antíguna, morreu agora o Luis
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E era um... há alguns espectadores de ouvinte estranho que eu trouxe muitas vezes o livro
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Adetors refratários, portanto, com um catálogo político e ideológico muito provocador e muito
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contra, nos quais às vezes eu estou da corta, todos os anos, antíplas, não é interessante nada, não é por isso que se le livros
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Mas era uma editora que além de ter essa pujança desse catálogo, era "é", não quero pensar
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isso, do ano passado, um editor exemplar do ponto de vista do grafismo, da tradução, do aspecto,
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do aspecto gráfico, dos livros e os colheres, porque era o que tinha mais a mão, que é assim
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gela proposta do Jonathan Swift, que é um pamfleite que o Jonathan Swift escreveu propondo
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Claro que evidentemente era uma sátira, parece que há umas pessoas na altura que levaram
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E evidente esse livro, numa tradução de palfaria, neste caso, é exemplo do tom das edições
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Exatamente, porque nós tínhamos ido uma vez, não é um triunfo, porque nós tínhamos ido uma vez
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um evento qualquer de livros e o Carlos pediu que a gente sugerisse livros ingleses que nós
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E é uma sátira, é uma altura chamada Lionel Sriver, ela chama-se Lionel, mas é uma senhora,
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Este chama-se Mania e o discrevida no adulto é um mundo em que não se pode chamar as tupitos, os tupitos.
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Até porque não há as tupitos, nós somos todos igualmente inteligentes, é o que nessa sociedade
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fica depois claro e, portanto, é preconceito a se supor que umas pessoas são mais inteligentes do que outras.
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Isso leva a que, por exemplo, não seja preciso estudos para ser médico e o que digamos que isso levanta uns problemas itos.
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Mania de Lionel Sriver na Minotauros está a concluir dessa imésima regineão humanal.