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  • Livros da semana: Simenon, assédio e Vargas Llosa

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    Estão na altura dos livros.
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    Eu trago esta semana um romance de Jorge Simon, o criador do famoso Inspector Megree, mas
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    neste caso, um romance sem Megree e sem drama policial.
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    Embora, também haja um crime.
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    Este é um dos chamados romances duros, uma expressão do próprio Simon para designar
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    títulos da sua obra, considerava fora do âmbito policial.
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    Mas a que dava um estatuto mais sério, por assim dizer, Simon escreveu mais de uma
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    centena destes romances duros, romances que começaram agora a ser publicados em Portugal
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    para o Placavá-lo de Ferro, sairão para a J2.
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    Este primeiro chama-se as janelas de frente.
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    Conta a história de um funcionário diplomático turco atirado para uma cidade portuária
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    da Jorge no tempo da União Soviética e é aí que a Diel se vê em cláusurado em
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    ambiente sufocante, observado, vigiado, controlado a partir das janelas de frente que fala o título.
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    A Diel, sem nada de heroico, é apanhado nas malhas de um processo que se pode dizer
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    cafiqueno, esmagado não por ser importante, mas por ser irrelevante.
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    A janela de frente da Jorge Simon, de tradução de Diocupiva e deção Cavalto Ferro.
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    O João Miguel Taváres sugera um livro pequeno.
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    O livro é, por exemplo, apresentado como romance, mas isso não é claramente uma narrativa
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    autobiográfica sobre um acontecimento de a sério sexual quando, enfim, na jovem
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    tudo foi professora, foi leitora de português em England, e o livro é apresentado como
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    um espécie de primeiro romance da era Mitu, e que tem claramente a esperança de levar
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    uma discussão sobre aquilo que é o acédio sexual na Universidade Portuguesa.
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    Evidentemente, estas questões do acédio estão intimamente relacionadas com as questões
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    do poder.
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    E é isso que este livro mostra muito bem e por isso eu recomendo um entusiasme, mas fala
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    para a Nalega e fique sem paz para que esse debate realmente exista, porque ele é muito
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    mensagem nasciadade português em geral e não na inficidade português em particular.
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    O Pedro Messia traz um livro em edição espagnola, mas que já também são portuguesa, mas
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    são portuguesa, não que chote, que se é meu como um peixe na água, descobri que só
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    tinha aspanhola e portanto trouxe as nyolas fotografias.
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    Sim, são mais já.
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    Para as jazas.
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    É a maioria dos que vai arguerjados há publicões anos 90 e que espelham bem aquilo que aconteceu
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    agora quando ele morreu, que foi uma quase impossibilidade de falar de leitratura sem
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    falar de política, de política sem falar de leitratura, porque ele fala que, ao mesmo
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    tempo na sua educação literária, no Bumla, Tino-Américano, na descoberta de uma leitratura
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    que tem impacto no mundo, que é a eletrôsada América Latina, fala da infel...
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    Dações com a vixões de esquerda, fala da infância do Sartre, fala do castrismo, fala
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    da evolução pro neolismo, fala da sua tentativa presidencial agurada em 1990, control
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    fugimória, essa é a segunda defigura.
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    E mostras, é um lado ironico neste peixe de água, porque lá de vez está como peixe de
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    água, é escrever romântese certamente, é escrever ensejos porque eram lá também saísse
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    e memória também.
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    Na política é um peixe mais problemático, porque as águas também são mais problemáticas
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    e o vargallosa começou pelo castrismo, depois foi parar ao liberalismo em os últimos
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    anos teve opiniões em si, também pouco recomendáveis de próbó, sonoristas, etc.,
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    e é um ponto final, isso não é interesse nada, o grande romancista é que ela é.
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    O Ricardo Arousspera ainda provavelmente influenciado pelo biculismo de segunda-feira,
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    traz poema bucólicos.
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    É isso, sim, é uma entologia da ásiria alvinha, uma entologia do campo, na polisia, porque
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    desde o século 13 ao século 21 com seleção e um ensaio de ruilagem, e aí sim, carrossão,
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    são quase 90 poetas portuguesas, o campo na polisia portuguesa, infelizmente, provavelmente
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    por ter sido publicada agora, não inclui já os poemas que os que são da feira, sobre
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    os chilelliardas passarinhos e como as estrelas ficam visíveis quando não há luz nenhuma,
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    como se fossem os séculos 13.
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    Se amasse a Deus que ame os fulidos e assim se convouir mais uma reunião semanal de
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    dois ou oito dias, a mesma hora, os mesmos de sempre também em podcast, peda-me
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    a João Miguel Tavarzi e Ricardo Rusper.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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