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  • Os livros da semana: Médio Oriente, aqueduto, boom e moscas

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    Está na altura dos livros e eu trago esta semana um livro que ele já tem alguma coisa a ver com isto,
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    que sabemos a falar. É um livro posto que foi publicado em inglês no ano passado e agora
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    traduzido é uma obra meio caminho entre a reportagem e o ensai histórico. O autor, o jornalista
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    em inglês Robert Fisk, foi simultaneamente um grande reporte a aquele que se pode chamar
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    um esturiador do presente. Morreu em outubro de 2020, depois de ter passado décadas no
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    medio oriente, foi correspondente de jornais de referência como o Times e o Independent
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    em inglês e acompanhou todas as guerras e conflitos numa zona do mundo, em que, como
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    eu já estava em inglês, agora está a vamos a dizer, tem estado em permanente e bulição.
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    O método de trabalho de Robert Fisk, que tinha um princípio sagrado, nunca dar por adquiridas
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    as verdades oficiais sem verificação. Polícia lendo permanentemente em viagem e conseguiu
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    grandes furos jornalísticos, por exemplo, as três entrevistas que fez, a Ossama Binteladane,
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    ainda não era sequer um nome que disse a ser nada a ninguém. Este anoito do poder é uma
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    espécie de continuação de um outro livro magistrado de Robert Fisk, a grande guerra da civilização,
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    o Tom Crítica em relação ao modo como o ocidente tem ligado, ou tem lidado com os conflitos na
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    quela região do mundo. Fica claro no subtítulo do livro "A Traição do Medio Oriente", uma
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    traição que Robert Fisk encontra também na linguagem do polícia da imprensa. Este tem alguma
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    coisa a ver com o que o Ricardo estava agora mesmo a dizer. A imprensa não é popada, quando
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    os manifestantes da líbia da Síria e do Irão são atacados a tiro, é uma sacra. Quando os
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    manifestantes são atacados a tiro no baran, na Arabia, saudita, no Egito, são medidas
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    severas. Os jornalistas, com o que o Robert Fisk, estão cada vez mais cativos da linguagem do poder.
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    A noite do poder, a traição do Medio Oriente de Robert Fisk, tradução de Miguel Matta, um
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    livro publicado pelas edições de 70. Os jornalistas avaram, por põem, um documentário gráfico
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    da pandemia. Sim, mas que é muito mais do que isso. Este é um óvni, eu adoro óvni,
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    e foi para mim uma extraordinária surprepareza a encontrar este livro, que é a sua estúlbrica,
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    como eu tenho acesso, caso, de um livro obrigado. O livro chama "Sacduto", uma memória
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    ilustrada da grande pandemia. É do Eduardo Corte Real, são quase 400 páginas de ilustração
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    e de texto. E o Eduardo Corte Real, ele é professor de desenho na escola superior da arte
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    e desenho, que aliás é quem indita. Este livro, mas o livro não é apenas uma memória da pandemia,
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    o Eduardo Nesta altura também está a tentar combater um cancro, ao mesmo tempo. Também
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    existe aqui muita mitologia clássica e também existe, e se calhar é o principal personagem
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    deste livro, "Elis Boa". E ele é Lisboa, centrada em Boa parte no Acduto, porque ele encontrou
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    algo que definiu como uma espécie de símbolo de aqueles tempos, uma estrutura que se mantinha
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    de pé, para apesar de toda a adversidade da sua volta. Portanto, é uma história do Acduto,
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    são um desenho do Acduto de todos os ângulos possíveis e imagináveis, mas esse acduto
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    está mesmo começa a metáfora de uma resiliência que atravessa toda este livro. E é realmente
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    um livro magnífico, só tem 300 exemplars. Eu tive a ver onde é que ele se vende, eu sei que
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    se vende no site do exáduo, da escola superior da arte e da exánia e portanto, eu aconselho
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    que ainda fora a tempo, que o adquira rapidamente, porque para mim foi uma das grandes surpresas
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    deste ano e não posso recomendar com mais entusiagens.
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    O Pedro Messia está a vez em das voltas com a memória de Vargas Liosa, foi ler as cartas
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    daquele período que foi revolucionário em termo literários na América Latina.
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    Sim, um argentino mexicano, um colombiano, um pro ano, entrou num bar e escrevam-nos entre as cartas
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    entre eles, em 1955 e 2012. Estão aqui reunidas.
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    O Julio Cortaza, Carlos Fuentes, Gabriel Garcia Marcas e Mario Vargas Liosa.
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    Os organizadores do volume dizem que havia três ou quatro coisas que usonia como a ideia
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    de escrever um romance totalizante, que fosse originalistas, mas modernistas, há mais
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    um tempo e políticos, há amizada, há muitas reflexas afetuosas, uns a outros.
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    A ideia de internacionalizar a estrutura da América Latina, mas depois havia coisas
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    que usonia, que usos de união, fortemente, sobretudo a política, que levou a grandes
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    rupturas e também num caso saias em que...
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    O famoso Marcas do Marcas, o famoso Múrguer de Garcia Marcas, ou como os espaniões
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    dizem, punha-taço, o famoso Múrguer de Vargas Liosa, a Garcia Marcas no aeroporto e nunca
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    mais falaram.
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    O Ricardo Roussupreira traz um livro com os moscas.
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    Exatamente.
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    Que é o que não muda.
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    Exato, não mudam os moscas nunca.
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    Em tempos, tinha lido estas semanas, tem de saber um pouco ocupado, e por isso eu tinha
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    lido este livro na sua na edição da Penguin.
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    E tinha confidência a todos os meus amigos e editores, que tinham lido um livro fascinante
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    da autoria de um suéco.
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    Ele é de entomologia, estudem-se, só que a p2n7 é de demasiado vasto, é de
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    p2n7, especificamente moscas, e dentro das moscas das flores, dito assim, não parece uma coisa
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    muito interessante, e eu conceio do isso.
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    Mas o livro é fascinante, não só por causa da obsessão do autor, porque é contagiante,
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    o livro ganhou um prêmio humorístico, na suécia, e isso não é por acaso também.
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    O livro é sobre silêncio, sobre contemplação da natureza, sobre solidão, sobre uma série
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    de coisas, é sobre entomologia também, mas eu comunicava isto aos meus amigos editores
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    e era alvo da Z dos Carnos e do mundo de preso.
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    Se véssemos passar para um colega do programa.
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    Um desses editores, acertado, tudo a venta, comigo diz, no outro dia, numa livrearia em
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    Espanya, vi um livro mentira, e é sobre o môsco, e eu não sei o que, eu tenho um sessão
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    do livro que eu te disse, e lá, eu já juro, bom, e ele estou agora.
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    E eu acho que eu não tenho tempo.
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    Eu quero dizer que eu recomendo isso, eu não estou tão boa.
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    Não são tidas em conta.
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    Eu não tenho que encontrar numa ocorração a força para produir.
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    Ontem não fui a vez para destir.
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    Mas é que ficou livre, é um livro fascinante.
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    É uma arte de colecionar môscas de Frederic, se jove é o gato, é o suéco.
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    E assim, termina mais uma reunião semanául, hoje é o dia, da mesma hora.
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    Os mesmos sempre também em podcast, pelo que se mexia, João Miguel Taváres e Ricardo
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    Bruce Prader.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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