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  • Livros da semana: objectos, infantilização, felicidade e artigos na primeira pessoa

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    Este podcast, signotícias, é só um de muitos que pode ouvir no site da signotícias
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    ou na sua plataforma preferida, os melhores programas da televisão, a opinião que importa
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    e ainda entrevistas exclusivas em podcasts originais, onde e quando quiser, leve no bolso
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    de todas as conversas.
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    Fica a parte das últimas novidades em signotícias.pt/podcast e nas nossas redes sociais.
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    Então, chegamos aos livros e eu trago esta semana um livro em que se entra como quem
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    visita um museu, estou vendo teleponto.
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    É um livro, claro.
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    Faga como vai dizer com a interna.
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    Mas interviva a memória da ditadura que durante mais de 4 décadas até 25 de abril
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    ocupou o poder em Portugal ou títulos plicas de forma clara, o Estado novo em 101 objetos.
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    Em cinco anos, a jornalista Fernanda Caixão pesquisou, reuniu e identificou aquilo que
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    chama no subtítulo uma montra da ditadura portuguesa e nessa montra de elementos matriais
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    são os transportados no tempo do busto modelo de Salazar, obra dos culturs frasesco-frânco,
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    não confundir com o caudilho espanhol.
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    A medalha como morativa da inauguração da ponte Salazar em 1966, a medalha que na altura podia
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    ser comprada nas portagens da própria ponte.
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    Cada objeto tem uma história muito particular e todos eles contam um aspecto de história da
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    ditadura, mas com só poderê destacar um destaco o cartaz das tabernas.
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    É o número 69, curioso número, e documenta uma campanha lançada pela Junta Nacional
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    do Vinho, uma campanha destinada a incentivar o consumo daquela que é descrita no cartaz
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    como a mais sangue e higiénica das bebidas.
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    Um cartaz que foi espalhado com as tabernas todo o país e rematado por uma frase d'âmpologia.
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    O álcoolismo é combatido pelo consumo do Vinho.
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    - O Estado novo...
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    - Como qualquer médico, como qualquer médico.
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    O Estado novo em 101 objetos de Fernanda Caixão edição Lua de papel.
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    O João Milhaultavá, atrás, não, mas dois livros do mesmo autor, um autor pro
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    líguso.
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    - Eu não é muito pro líguso, o que tem sido pro líguso é edição de repente dele em Portugal,
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    porque no intervalo de dois anos, este John Anthony Knight, que é um grande investigador
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    por professora americano na área da psicologia social e da psicologia moral, os seus quatro
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    livros fundamentais foram todos editados em Portugal e em quatro editoras diferentes, curiosamente.
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    - Ou, um que é mente justa que são nas edições de tenta, nós somos aqui da geração ansiosa
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    que são nadão-quichote.
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    E agora sai este iPod de felicidade, que é o primeiro livro de ele, sai na talento
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    e a infantilização da mente moderna, que foi um livro que deu imenso que falar nos Estados
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    Unidos, que sai na guerra e paz.
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    Vale imenso a pena ler os livros de ele, porque basicamente ele está quase naquela
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    linha Antonio Damasio, que nos diz que essa coisa da emoção está muito subvalugizada.
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    As emoções são muito importantes para que compreende a algum mundo, é preciso perceber
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    que forma aquelas nos ajudam na própria evolução da espécie humana.
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    Este iPod de felicidade é parte da sabedoria dos antigos e mostrar como é que a sabedoria
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    dos antigos encaixa naquilo que é a nossa evolução e, como ainda é importante nos dias
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    de hoje, e este tem a ver com que é, portanto, a infantilização da mente moderna, tem
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    a ver com a questão da cultura dos campos universitários e de como nós andamos a infantilizar
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    os nossos jovens com base em paz também, escivelmente medrosos.
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    Era este dos dois livros que eu recomendava e eu quero dizer que tudo isto foi dito, sem
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    recorrer um teletor.
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    O Pedro Messia traz uma autora, então a Diana que tem vindo a ser redescoberta.
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    Sim, a relógio da água tem publicada ficção e não ficção dela, o superdeficamento de
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    a não ficção, ela tem um livro, enfim, que de certa forma é um romântimo, mas ela começa
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    biográfico chamado lexico familiar e depois tem um livro chamado "As Pequenas Virtudes",
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    este chama-se nunca me perguntará, acham isso em sécia-me em tratíquios de jornal e ela
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    tem um tom muito particular, muito diferente, os temas são muito variados, fala sobre a
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    praguiça, psicanálise, cinema, as pessoas não têm jeito para viajar, etc.
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    Mas há dois outras textos que só poderiam ter sido escritos por ela, porque tem um certo
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    tom sempre de inatocuação, por exemplo um dos textos mais interessantes do livro, é
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    ela dizer que um dos leitores de todos os seus mandes escritos é o filho e o filho de
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    sempre mal tudo que ela escreve.
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    E que ela não leva a mal e que percebe melhor a relação com o filho através desse feedback.
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    O outro é sobre a ideia muito curiosa de que a sensação que os crentos e os não crentos
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    têm para entre o futuro destino, a morte tem muito semelhante, ela explica isso muito bem,
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    e depois um texto de 1960, porque tem pleno delírio do coletivo e da jovem tudo, e ela
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    diz o que faz falta a nossa época é o pensamento solitário.
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    O Ricardo Raúse Pereira não vem com nenhum livro, porque traz um livro futuro.
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    É um professor ou artista aqui rompo, porque não é que corta com o que é esta lecida e com
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    venções.
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    A de ser um livro futuro, tenho certeza, espero que sim, que é um podcast do CCB feito pela
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    professor Antonio Castro Caíro, um filósofo de quem eu já tinha recomendado o podcast
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    que ele fez sobre o Filso Sofia e depois vai dar um livro.
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    E este chama sobre os sentimentos, é assim que se chama o podcast, é, lá está, feito
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    mais uma vez pelo professor Antonio Castro Caíro, um filósofo a falar de sentimentos,
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    e a reflete solitariamente, e portanto acaba por ir no sentido de um podcast.
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    E podem encontrar-se nas plataformas de podcasts no CCB.
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    Exatamente, e é um podcast tão universo, não é comum um esquete de tempo.
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    É tão nos topos e que não prestem para nada, eu sei disso, tenho dois ou três.
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    Está concluído a mais uma reunião seminal de hoje, oito dias, a mesma hora, os mesmos
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    de sempre, também em podcast.
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    Pedro Messia, João Miguel Tavarres e Ricardo Rojo Pereira.
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    Este podcast de Cicnoticias é só um de mundos que pode ouvir no site de Cicnoticias, ou
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    na sua plataforma preferida, os melhores programas da televisão, a opinião que importa, e ainda
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    entrevistas exclusivas em podcasts originaios.
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    Onde e quando quiser, leve no bolso todas as conversas.
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    Fica a par das últimas novidades em Cicnoticias.pt/podcasts e nas nossas redes sociais.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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