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  • Ricardo Araújo Pereira e o julgamento Anjos vs. Joana Marques: “Lembro-me de se falar dos limites do humor sobre Maomé ou Jesus. Agora estamos a discutir a interpretação de dois cantores numa pista de motas”

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    a opinião que importa e ainda entrevistas exclusivas em podcasts originais,
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    onde e quando quiser, leve no bolso de todas as conversas.
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    e nas nossas redes sociais.
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    Uma das chatos de manhãs que hoje esteve em tribunal é o humorista Ricardo Arrujo Pereira.
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    Ricardo, boa noite, bem vindo.
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    Em dia de cerca de 40 graus em Lisboa, como é que esteve o ar-condicionado na sala
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    da audiencias?
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    O esteve na existência, o esteve a variado.
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    Sim, aquilo deixa-me a se palácio de justiça, mas não...
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    Díamos, não é muita paláçado desse ponto de vista, não, não...
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    Sim, a ar-condicionada não funciona.
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    E portanto foi como uma sauna.
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    Foi mesmo.
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    Eu ali, enquanto estava a espera por ir de por, fui deitar uma coisa, um cachoto de licha
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    entre lá por umas salas, falei que com os funcionários muito simpáticos que trabalham
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    naquelas condições.
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    E portanto, tive a ocasião de me solidarizar com eles.
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    E como é que foi a temperatura e a matéria de audienções, nomeadamente da tua, uma hora
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    de declarações, antes de ser real?
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    Não exatamente.
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    Para ao redor de grandes mais nada, não me escapa o ridículo, deu agora, aparentemente,
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    ser uma espécie de comentador oficial desse assunto.
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    Mas também.
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    Eu prefiro isso a estar calado, sinceramente, prefiro ir.
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    Por fim, o ridículo, digamos, ao que seria, não quero qualificar o que seria se eu estivesse
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    calado, mas isto...
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    Não me senti real...
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    Quer dizer, não certo sentido, senti, me reúne no sentido em que se a Joana for condinada,
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    eu acho que eu também sofrer, em primeiro lugar, também sofrer, sofrem todos os que
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    tiverem a mesma profissão da Joana e em segundo lugar, sofrer qualquer cidadão.
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    Por que aquilo que a Joana fez?
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    Eu não sei se o redor que já viu o vídeo, mas é um vídeo de minuto, que esprima a seguinte
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    ideia.
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    Não gostei muito da maneira como esta canção foi interpretada.
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    Não veis maneira de isso poder ser ilícito.
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    Essa é a questão, não é?
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    Então que repare, nós podemos... eu não digo que não tenho ofendido, até porque eu não
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    posso...
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    É uma algação que não pode ser contestada, assim como eu não posso dizer a alguém.
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    Tô apaixonado.
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    Eu acho que tu não estás apaixonado.
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    Não posso ser... não posso negar isso, assim, do mesmo modo, se alguém disser eu estou
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    ofendido, eu não posso dizer.
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    Eu acho que tu não estás ofendido, tenho de sofrer, eu vou estar acreditado.
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    A questão é que isso não pode servir para definir, se as coisas podem, eu não pode
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    ser detes por que parar.
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    As pessoas ofendem-se com várias coisas.
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    Um silêncio pode ofender, uma rejeição pode ofender, uma crítica pode ofender.
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    Às vezes, um facto, a verdade pode ofender.
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    Isso não significa que a gente está pro Ibi, as silências, rejeições, factos, verdades.
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    Mas o humor deve ser algum tipo de frantar, ou não?
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    É... é... é... é... perguntar que estamos a responder a dos limites do humor.
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    E eu estava habituado.
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    A respondermos essa pergunta para o pósito de "Malmei", Jesus Cristo, coisas desse
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    tipo, coisas de algum modo sagradas.
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    Nós agora estamos a discutir-lo sobre a interpretação de dois cantores numa pista de
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    motas.
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    É isso que está em causa, né?
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    É su amor, pode pousar o seu olhar, na interpretação de dois cantores numa pista de
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    motas.
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    E, portanto, o sinto que o que está a estreitar, digamos, o garote, e repara.
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    Nós nunca fazemos essa pergunta.
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    A gente diz assim, vamos, as quais são os limites do humor.
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    Vamos estender a pergunta, a outras formas, de discurso não sério, ou seja, por exemplo,
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    com as são os limites, tracam um escritor, um humorista pode falar sobre tudo, boa pergunta.
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    E um escritor, pode falar sobre tudo e um cantor, pode falar sobre tudo, por exemplo,
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    um escritor pode escrever um livro narrado por um pivófelo, acho que sim, eu já li um
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    que era assim.
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    Pode escrever um livro narrado por um violador e assassino em série, onde o Bret e Stanelo
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    diz que é assim.
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    Uma cantor pode cantar, por exemplo, uma canção em que ele fantasia, ou até simula que
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    mata a sua mulher, como, por exemplo, o Eminem fez na canção Kim.
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    Pode, em principe, pode, ou como o Axel Rose fez no tema "I used to love her, but I had
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    to kill her".
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    E, portanto, a questão é, as pessoas compreendem, em outros tipos de discurso, que aquilo que
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    está a ser dito é diferente do que se as pessoas tivessem a dizer-lo no notário, assimando
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    um papel de 25 linhas, só no humor é que as pessoas têm mais dificuldade.
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    Em perceber isso, eu acho que a razão só pode ser uma, que é, da vontade de rir.
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    É só porque da vontade de rir.
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    Eu, os anos foram criticados de várias maneiras por causa do Inno.
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    A única crítica que eles processaram foi a da Joana Marques porque da vontade de rir.
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    É isso que está em causa aqui, foi o que eu disse a chegar ao Tribunal.
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    Os anos de tempo tem um documento, de empresa responsável pela captação e transmissão do
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    som, admitindo os problemas técnicos graves que causaram alguns daqueles problemas, não
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    processaram.
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    Tem provas de várias pessoas que os ameaçaram de morte, essas sims travazando de limites
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    da liberdade de expressão, não processaram nenhuma.
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    A Joana fez uma piada, vamos agora para o quarto dia de julgamento.
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    Isso significa, foi o que eu disse, significa que prejudicar objetivamente o trabalho
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    deles não les causa a moça.
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    A minha salvo de morte não vem para o problema nisso.
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    Salguem-se rir deles, 1 milhão de horas.
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    E 100 mil, 1 milhão e 100 mil de aparente.
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    É isso, é melhor que a ser nenhum desses.
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    Agora é compreensível por outro lado que, como diz o Fernando Aldevin, que eles estão
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    muito maguados e que, portanto, se compreenda que querem alguma coisa, por exemplo, se
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    não estão repoblicando que nunca chegou a falar com andando e que eu varia as tentativas
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    de contáculo, mas foi aquilo que eu percebi.
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    Se tivesse ouvido uma conversa prévia, nada disso poderia ter acontecido.
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    Não creio, sabe, porque a que tipo de acordo é que podíamos chegar?
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    Ou seja, a Joana diria, bom, certo, nesse caso, se isto vos magoou e se vocês alegam
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    que está a causar de anos, a ligação que é difícil ir para provar ligando, exclusivamente,
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    está aquele vídeo da Joana, porque, enfim, cronologicamente, o vídeo da Joana aparece, depois
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    da indispotação transmitida pela SportV e depois de vários vídeos publicados na internet,
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    é um desses vídeos que a Joana vai buscar as imagens para fazer o seu.
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    E, portanto, o único, acho eu que o único acordo possível desejado pelos caixosos, era
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    retirada do vídeo.
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    Ora, retirar o vídeo seria, primeiro, assumir uma culpa que não existe, porque o vídeo
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    é de facto das coisas mais anodinas que eu já vi na minha vida.
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    Segundo, seria abrir um procedente bastante grave, porque era a Joana dizer às pessoas,
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    atenção, salguem só a fender, com o que eu digo, avisem, que o retiro e, portanto, acho
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    que ela passaria a não fazer mais nada.
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    Ela até agora ainda não falou.
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    E bem, sim.
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    Vai, a partir da falar.
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    Não sabemos ainda se será, mas a partir da sr. ambia ou antes da julizar.
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    Mas hoje, as advogadas dos proponentes da ação não criam que ela fosse ouvida.
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    Tem a ideia do que a Joana terá a dizer, e já agora também uma opinião sobre esta falta
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    de vontade das advogadas?
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    Não lhe sei dizer nada sobre isso, porque não percebem nada sobre que tipo de questão
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    jurídica é que pode estar envolvida no facto da Joana como re-é pedir para falar,
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    e isso pode ser contestado pela outra parte, não lhe consiga dizer.
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    Mas ela irá dizer alguma coisa e ela se tem estado a terado.
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    Muitas notas, por momentos são as escritões que os jolos lichos fazem, que estão dentro
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    de sala de audiencias, haverá uma espécie de uma defesa.
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    Ou da uma redumurista.
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    Bom, não sei que tipo de defesa, que haverá uma defesa em princípio, será terá
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    da ver, que ela esteja a tirar notas e hoje só não tira notas porque não lhe vai
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    para a pele caneta, mas teria por exemplo tirado notas no momento em que é uma defesa
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    de vogadas da outra parte, citou declarações que eu nunca prestei num podcast, por até ela
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    disse que eu não terminado podcast, que ela identifica, eu prestei umas determinadas declarações
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    que se convido a ir a ouvir aquele podcast, não só não estão lá, porque eu não as por
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    forir nem nesse podcast, nem lá de nenhum.
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    E portanto, uma situação dessas não há mais nada a fazer ou eventualmente até avançado
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    para, se não foi disso, por uma ação, é ir ciente de famação, por ter sido causado de algo
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    que não fez, né?
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    Pois, mas repara não é suficiente, não é?
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    Lá está, se parecer uma coisa de difamação, esse é um dos problemas desta ação, não é
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    que para ser uma coisa com esse peso, se a senhora tivesse dito que eu era pedófilo,
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    tendo em conta que eu não sou pedófilo e se realmente geravam peso na minha reputação,
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    que eu acho que devia ser reparado, judicialmente, a propósito, em 2018, salvo, erro, um jornal
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    de estada TVI chamou pedófilo, um cidadão britânico chamado Robert Murato e foi continuado
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    a pagar ele 4 mil euros, teve sorte, se tivesse dito que o Robert Murato se cantava mal,
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    ficaria a tinha que pagar um minhas vezes.
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    Eu existe oito com ele, isso é mil.
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    Mas é isso, é só para ver, mas se lá está acusações desse tipo, pesadas para reputação
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    de uma pessoa, sim, agora acusava-me até feito umas declarações meio esquisitas sobre
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    eu achar que deve haver uma ética e o humorista deve ter cautelas com os alvos que escolhe.
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    Eu não preferi essas declarações, mas o facto dela mais imputar não é soficinho, mas
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    há essas cautelas, há existe no processo criativo de Ricardo e da equipa há alguma situação
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    em que pensam, é melhor não prenatar algum tipo de auto-censura no processo criativo.
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    Eu diria que não, nós temos a noção de que o discurso humorístico, sendo discurso, não
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    sério, não tem a mesma potência do discurso sério, e se é muito fácil de verificar, quem
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    sobra um palanca para fazer um comício, estava a falar a sério.
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    Quem diz as coisas que eu digo, a seguir ao jornal da noite, é óbvio que não estava
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    a falar a sério, nota-se pelo meu tom, pelo vocabular e o que eu uso, pelas coisas que eu digo, etc.
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    E para quem tem vontade de fazer coisas a sério, coisas que tenham, digamos, capacidade
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    para produzir e feitos sensíveis, não faz da maneira que nós fazemos.
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    E portanto, eu acho que é ética do humorista, o humorista tem uma profissão em que a gente
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    eu diria não tem responsabilidade nenhuma.
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    Há outras profissões, as pessoas terem responsabilidade, a sua, por exemplo, é muito respeitável.
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    Eu não tenho responsabilidade nenhuma, ser um irresponsável é uma modo de vida.
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    E portanto, tentar, em pôr, uma ética, é isso, é uma espécie de diácrano-remedização da profissão.
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    E ainda bem que falem diácrano-remedios, esse personagem de Hermann Z, somos noventos, que é
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    criado no Hermann em psicopédia.
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    O Ricardo tem sido uma voz presente pela relação pessoal também, para além de profissional
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    que tem.
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    Com a Joana Marcos, acontecendo as pessoas que mais têm estado, não sabem se entrevista,
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    não sabe, já falei muito sobre o assunto.
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    Outras pessoas deveriam vir a terreiro de forma mais marcada fazer a defesa dos humoristas,
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    como, por exemplo, Hermann Z.
    [19:41:12 - 19:46:24] |
    Eu, eu, Hermann, já falou, acho eu também.
    [19:46:24 - 19:54:32] |
    Oi, isso, cada um é como cada qual, como é que é essa frase.
    [19:54:32 - 20:05:36] |
    Eu acho, do meu ponto, isto é este caso, a interessa muitoíssimo e a razão para o qual,
    [20:05:36 - 20:14:56] |
    a interessa também, extravasa a razão de eu ser amigo de Joana Marcos.
    [20:14:56 - 20:23:28] |
    Foi por causa daquilo que eu lhe disse, é porque isto é de facto um modo de entender a minha
    [20:23:28 - 20:28:56] |
    profissão que transforma a sua natureza.
    [20:28:56 - 20:40:52] |
    Ou seja, esta ideia de que o riso é uma agressão e uma agressão das piores leva a isto,
    [20:40:52 - 20:48:36] |
    reparar às vezes as pessoas dizem, os límites do humor e tal às vezes o humor não exagera,
    [20:48:36 - 20:57:00] |
    eu sinceramente o que tenho visto, é que o exagero é a reação ao humor.
    [20:57:00 - 21:08:00] |
    No outro dia no Brasil, um humorista foi quando nada, oito horas de cadeia, eu diria que
    [21:08:00 - 21:12:12] |
    era excecivo, porque é cadeia.
    [21:12:12 - 21:22:32] |
    Tua anos, por piadas, parece-se me sivo, um humorista disse uma piada nos Oscar, foi agredido
    [21:22:32 - 21:27:28] |
    a frente a toda a gente, a organização em vez de dizer "olho, desculpa, se eu não
    [21:27:28 - 21:37:44] |
    se sabe comportar aqui, saia, não, deixou ficar e depois foi, e este estou a pedir um milhão
    [21:37:44 - 21:39:24] |
    de horas".
    [21:39:24 - 21:43:04] |
    Milhão e cem mil, Ricardo Aruz para a obrigada.
    [21:43:04 - 21:45:32] |
    É agradece, bom dia.
    [21:45:32 - 21:47:12] |
    Obrigado.
    [21:47:12 - 22:20:12] |
    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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