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  • Livros da semana: Pound, Cinatti, BD e RDA

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    Está na altura dos livros e eu trago esta semana uma espécie de livre de autor joelha
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    litrária, a ideia da autor joelha de aerônica, evidentemente, tem porque o método pedagógico
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    aqui usado é bastante heterodoxo, o autor Ezra Pound, um dos grandes poetas do século
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    20, proponso ensinar o leitor, ensinar-nos a reconhecer a grande litratura, sobretudo a
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    poesia e a lela devidamente. Por isso, o título deste ensai, o é simples e direto, a ABC da
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    leitura. Para Ezra Pound, a litratura é uma arte de precisão, os grandes autores clássicos,
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    sem surpresas, são especialmente valorizados, ao mero, dante, ou confúcio, por exemplo, o
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    livro publicado, originalmente em 1934, funciona também como uma espécie d'ântulos
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    e apuética, em muitos casos, fazendo acompanhar os poemas transcritos de exercícios práticos
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    que o leitor deve subinterse, ainda assim sempre num tom, um pouco desconcertante, veja-se
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    a título, example, o capítulo 7, em uma, apenas com dois parágrafos, que diz o seguinte,
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    não importa saber qual a perna da mesa que se começa a fazer primeiro, desde que ela
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    tenha quatro pernas e se egoende solidamente depois de terminada. A poesia de Eucre, no final
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    de contas, igual em toda a parte, a de cadência do petrarchismo na Itálria e a poesia de
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    Poda Rose na China atingem o mesmo nível de debilidade a pesar das diferenças de idioma.
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    A ABC da leitura, a ABC da leitura, perdão, de Ezra Pound, a tradução de António Cabrita
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    e Zeto, Cunha Gonçalves, que traduz os poemas desta edição mal-dourouro. O João Miguel Taváres
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    traz BD japonesa.
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    Sim, a BD japonesa em Portugal está assim numa fase muito viva e é publicada muita coisa
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    sem interesse nenhum, mas também é publicada muita coisa interessante, como é o caso da
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    óbaga do Chigeru Mizuki. Não é a primeira vez que eu traga aqui, ele é um dos grandes
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    nomes da BD japonesa e é daquelas pessoas que têm uma história de vida inacreditável
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    que ele é, também já estou a se palma da desenhada, porque ele nasceu em 1922 e portanto
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    atravessou a II Guerra Mundial, combateu na II Guerra Mundial, perdeu um braço na II Guerra
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    Mundial e portanto toda a sua obra está muito marcada por esse momento e é uma obra histórica.
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    Embora misturando personagens que têm um onlado muito de cartunho com ambientes muito
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    realistas, ele já tinha seído o livro de D.C. a Do A. Heetler, que é uma biografia do Heetler,
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    e agora sei o primeiro volume daquilo que é uma tetralogia sobre o período chova que
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    basicamente atravessa o Japão desde a década de 20 até a década de 80, portanto é um período
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    de um Japão muito turbulento e para quem quer reconhecer essa história do Japão, aqui está
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    uma banda desenhada que eu recomendo com o grande entusiário.
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    O Pedro Messia traz uma recolha de textos inéditos em livro de Ruiz Sinati.
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    Sim, são uma coleção de que vai, pelo menos já sendo um segundo volume de diários do Sinati,
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    de desperto do Ruiz Sinati, aqui é o Sinati de Juventude e o livro é interessante, e
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    sensamente produz coisas pela dimensão, é uma edição da Universidade de Católica e pela
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    dimensão de militante católico, membro da Júque, da Juventude Universidade de Católica,
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    e por tanto há muitos textos isso está em parte da Poesia do Ruiz Sinati, como sabemos,
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    pro outro lado, o facto delas dele ter uma visão benigna do imperio e das colôneas,
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    mas ao contrário de quase toda a gente esteve nos cítios, conheceu as pessoas de nenhum
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    lado etnográfico que faz com que a posição de ele não seja, tem que ser visto um pouco
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    diferente aquele discurso colonial habitual, embora sendo o evidentemente um discurso
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    colonial e a última uma polêmica, com os grandes polêmios, seja a altura, o Alfred Pimenta
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    sobre, entre outras coisas, o facto delas creveram num texto que são de mais de equino,
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    é útil sobretudo para engenheiros médicos e agroanomos.
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    O Ricardo Aurore Spreira sugera uma história da Almanha de Leste.
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    Exatamente, não tem nem o tempo, não é?
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    O Pichama-se para lá do Muro, Kantia Royer, ela nacional, Almanha de Leste, que é o país
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    que durou nem cinquenta anos, este livranteção, já agora é uma nota.
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    O livro foi acusado em algumas críticas de pintar, digamos, um retrato naseado educicado
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    da Almanha de Leste e é possível que essas críticas tenham alguma justiça.
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    Isso acontece porque ela fala de várias coisas concretas, episódios concretos até
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    há alguns pinturiascos da República Democrática Almanha.
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    Isso não significa que a gente, desde considerar a República Democrática Alman, origem
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    absolutamente tan aboroso.
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    E, portanto, não sei se lembra aquela definição que aquele ministro do Sócrates deu do
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    Dalgo Chete como o local apropriado para nover ao Porto.
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    Ele usou uma metáfora muito elegante, que era de um paciente que tinha uma pele muito
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    bonita.
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    Mas ele tinha um câncolo em fase terminal e faltava-lhe um olho.
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    E é isso.
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    É o fato de ter uma pele muito bonita, não salva.
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    Está concluída assim mais uma reunião humanal, dois ou oito dias, a mesmoar os mesmos
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    de sempre.
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    Também pode cá, se pedram de chia João Miguel Taváres e Ricardo Oroos Pereira que para
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    a semana já está.
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    [Música]

     

     

    Transcrições dos episódios do podcast Governo Sombra

    Feitos com uma mistura de Rust, whisper.cpp, e amor.

    Uma estupidez por Duarte O.Carmo

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