Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

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Este podcast, signotícias, é só um de muitos que pode ouvir no site da signotícias

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ou na sua plataforma preferida, os melhores programas da televisão,

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a opinião que importa e ainda entrevistas exclusivas em podcasts originais,

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onde e quando quiser, leve no bolso de todas as conversas.

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e nas nossas redes sociais.

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Enfim, vamos aos livros.

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E eu trago esta semana um exemplo daquilo que eu recargaro o Espreira,

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costumo chamar um acontecimento editorial, nem mais nem menos,

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é a publicação, pela primeira vez em Portugal, dos contos completos

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de um dos grandes autores de contos da segunda metade do século 20,

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o agente e no Julio Cortá-Sar vão ser dois volumes,

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por agora, saiu apenas o primeiro, este com as histórias organizadas,

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este e o outro também será assim, as histórias organizadas da Corde,

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com a ordem cronológica em que foram publicadas originalmente,

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neste primeiro volume, reuni-se os contos incluídos em seis livros editados

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em 1945 e 1966. Entre eles, alguns dos mais famosos do autor

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e alguns dos que tiveram publicação em Portugal,

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formar o Tónima, nomeadamente vestiário e histórias de cronópios e famas.

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A marca mais distentiva das histórias de Cortá-Sar é o modo que o meu consegue

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introduzir o insólito e o absurdo na realidade do cotidiano,

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é o que acontece para dar apenas um exemplo breve entre muitos.

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No conto intitulado, as babas do diabo, é uma história em que um fotógrafo

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faz uma fotografia num parque e é revelá-la ver coisas que não tinha visto,

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começado a ouvir a década do que não viu, do que a imagem mostra e até de si próprio.

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Um conto que se tornou famosos depois do realizador italiano,

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Michelin, João Antonio, a darpeada ao cinema num filme também,

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também se lembra, chamado Blow Up.

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Contos completos da Rulio Cortá-Sar, a primeira volume e a edição Cavalto Ferro.

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O João Miguel Tavar sugeram um ensaio com o conflito Israel,

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apelos de tenían como pantefundo.

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Sim, o Xixama solivo sobre democracias e equilitos de mortas

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e Israel e o futuro da civilização,

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é assinado pelo Douglas Murray, sei o na saída de emergência.

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O Douglas Murray é jornalista, é a comentador britânico,

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ele tem responsabilidades de estugias importantes na spectator

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e passou muitas semanas muito tempo em Israel, depois do 7 de outubro,

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também em Gaza e também no Libano.

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E isto é uma mistura de ensaio com o retrato daquilo que ele viu.

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Não há dúvida que Murray está totalmente pulado de Israel

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e, mas independentemente, de se aceitar em uma churros conclusões,

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eu acho muito importante de legais de livro, para já está muito bem escrito,

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ou é isso muito bem, mas coloca no centro a questão do amaze,

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que eu tendo a achar que nos últimos tempos,

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boa parte das pessoas estão a esquecer.

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E, portanto, acho que é uma boa recomendação para que comprendemos o mundo em que estamos.

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O Pedro Bessia propõe intelectuais de esquerda.

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Sim, é um livro da afrontamento pública,

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é descrito por João Moreira, intelectuais portugueses e a da esquerda,

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não tem uma transição em 1986.

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É um livro que escolhe três casos de esquerdas diferentes

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e de pessoas com recursos diferentes dentro da esquerda,

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e para mais de um caso já fora da esquerda,

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que é o António de Aceráiva, o João Martín Espereiro, o Eduardo Prato-Cuelho.

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Pessoas que escreveram sobre literaturas, sobre economia, sobre o capitalismo, sobre revolução,

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o caso mais curioso, talvez seja o António de Aceráiva,

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que passa de marxista até...

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Quase, quase, quase, quase, já há muito depois do 25 de abril.

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O João Martín Espereiro está, talvez seja menos conhecido fora do ativismo político,

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mas é um autor muito interessante e muito tenso.

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O Eduardo Prato-Cuelho é um caso muito engraçado,

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porque há mesmo tempo, tem há mesmo tempo um grande fervor que funcionário,

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uma erna de deção, coisas homensaríssimas como estruturalismo,

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mas tinha sempre uma leveza e uma certa ocilação.

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Também passou de revolucionar e digamos fazer parte do sistema, por assim dizer,

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sem nenhum conteúdo perjuíativo aqui nesta palavra.

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E, porém, são só três casos, mas são muito, são anos, e virilmente essenciais,

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entre o Mide 68 e já democracia completamente institucionalizada,

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e tem muita informação, tem muitas situações dos livros que eles escreveram,

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das revistas onde elas publicaram, é um livro muito interessante.

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O Ricardo Arroz-Pereiro traz um romance que foi um grande sucesso como foi publicado,

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e agora acaba de ser ridido de estar com o romance um garo.

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É isso, eu li a edição que esta celebra, porque este é uma edição com murativa,

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cada um que está achando que está fazendo, aliás com este livro e com vários outros,

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são seis décadas, seis estudiaram seis livros para fazer estas seis edições sociais,

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o mononistema de colar, etc.

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E este é um destes, é um destes, as velas ardentes até o fim de Sando-Armarai,

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que é um autor hongaro, eu tenho o livro, tenho meus reales patrocinios,

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mas também tenho o alto patrocinio do Antonio Lovantunes,

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que me vejam há muitos anos fuindo, a vez estava o Lovantunes quando estava a ler isto,

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e ele disse, esse gás é muito bom.

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Os grandes autores têm esta informalidade de tratos uns pós outros,

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e... e portanto...

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Cabe a ser refiro aqui, ó, eu.

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Ah, não, não, estava a reforização da Maraga.

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Está com a concluída de si mais me morrinho ao semanal,

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hoje é o dia a dia, a mesma hora, os mesmos de sempre,

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também em podcast, peda-me si é João Miguel Tavars e Ricardo Rosprena.

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